A assinatura do termo de início das obras de ampliação do Calçadão da Rua Marechal Floriano, no Centro de Santa Cruz do Sul, terá que aguardar mais alguns dias. Durante cerimônia no Palacinho na manhã desta segunda-feira, 20, quando estava prevista para ocorrer a autorização do começo dos trabalhos, o prefeito Sérgio Moraes (PL) optou por não assinar o documento.
Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o chefe do Executivo santa-cruzense revelou que, antes do ato de assinatura, dois conselhos do meio ambiente o procuraram dizendo que não foram consultados e que não aceitam a retirada de algumas tipuanas do Túnel Verde, cartão-postal do município. Uma nova reunião para falar sobre o tema foi marcada para a próxima quarta-feira, 22, às 15 horas. Até lá, a expectativa de Moraes é fazer um estudo interno e conversar com comunidade e com a AD Construtora e Urbanizadora Ltda., de Westfália, responsável pela ampliação do Calçadão.
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“Nós temos que ouvir a todos. Caso nós não assinarmos o contrato, a ordem de serviço, é evidentemente que a empresa vai entrar na Justiça e vai ter que ser ressarcida em um valor muito alto”, comenta Sérgio Moraes. Ele também alegou que a obra, orçada pela empresa vencedora da licitação em R$ 3,197 milhões e licitada durante o governo de Helena Hermany (PP), é “muito cara”.
O primeiro trecho a receber a ampliação do Calçadão será na quadra entre as ruas 28 de Setembro e Júlio de Castilhos. O valor licitado também inclui obras entre a Júlio de Castilhos e a Ramiro Barcelos, em frente à Praça Getúlio Vargas. O trabalho nas duas quadras tem um prazo de execução de oito meses.

*Colaborou o jornalista John Kaercher Machado
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