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CONTRAPONTO

Síndrome do sol

Desde seus tempos sindicais, Lula nutre um elevado grau de autoestima. Mas desde seu advento presidencial (2003-2010), e agora (2023), suas falas e seu comportamento revelam um avanço geométrico. São repetidos exageros que beiram a insanidade.

Ouso dizer que sua impermeável conduta sugere uma síndrome, digamos, uma síndrome do sol, que ocorre quando o sujeito se considera o centro do sistema solar, o centro do “universo”.

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Há dezenas de frases célebres que confirmam sua patologia. Relembremos algumas. “Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu.”

“Neste país de 180 milhões de brasileiros, pode ter igual, mas não tem nem mulher nem homem que tenha coragem de me dar lição de ética, de moral e de honestidade.”

“Gostaria de poder fazer algo sobre a corrupção no país. Se dependesse de mim, todos estes deputados corruptos estariam na cadeia.”

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“Ninguém neste país tem mais autoridade moral e ética do que eu para fazer o que precisa ser feito.”
“Se tem um governo que tem sido implacável no combate à corrupção, desde o primeiro dia, é o meu governo.”

Repito, há dezenas de frases. Algumas, piores, outras, ridículas. Até com Cristo se comparou. Mas, nos últimos 120 dias, Lula parece estar empenhado em bater o próprio recorde em comentários impróprios e desastrados, quer como comportamento pessoal, quer politicamente.

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Pior, comprometendo delicados interesses nacionais, alguns geopolíticos. Suas intempestivas falas têm causado enormes preocupações entre os aliados do governo, mas principalmente entre os membros do próprio partido.

Mas há outras preocupações em curso, mais graves, e que alcançam a sociedade, que dizem respeito aos interesses essenciais do povo brasileiro.

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A autoestima exagerada guarda relação com o narcisismo, circunstância que pode conduzir o sujeito a acreditar que suas opiniões são sempre relevantes, bem como supor que as regras sociais não lhe são aplicáveis.

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Não bastasse, Lula parece não ter compreendido por que se elegeu. Afinal, até mesmo o mais despolitizado e desinformado brasileiro sabe que a razão de sua eleição foi a elevada rejeição ao então presidente Bolsonaro.

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Logo, em respeito aos cidadãos, mas principalmente em respeito aos (não partidários) que lhe deram o voto, ainda que a contragosto, mas racional e decisivamente, Lula precisa assumir a presidência e trabalhar. E, principalmente, parar de adubar o divisionismo social!

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