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Conversa Sentada

Tatuagens, carnaval e futebol

Quando daqui a milhares de anos uma incursão de outra galáxia aportar no sistema solar, ficará bem interessada em examinar o planeta Terra, pois foi o último a ter vida sob todas as formas. Verão ao certo grandes covas que eram os oceanos, centenas de condutos aquíferos, que eram os rios, ruínas em quase toda extensão. Logo constatarão que o planeta era superpovoado, pois ainda era do tempo em que se tinha que se alimentar para sobreviver. Como não havia mais o que comer, a civilização acabou.

Algo vai causar perplexidade nos cientistas. Quase todos os humanos tinham senhas nos corpos, que vinham a ser pinturas indeléveis. Os cientistas notarão que até os anos 1970, mais ou menos, a humanidade não tinha nada disso na sua pele. Peço desculpa ao leitor pela brincadeira, mas é verdade: nossa geração não pensava em ajudar a natureza a fazer mais bonitos os corpos. Achávamos que estava bem bom assim, sem as tatuagens.

A saúde de que o carnaval? Não vejo mais sentido. O carnaval é celebrado todos os fins de semana, geralmente com muito álcool, drogas e correrias de carro. Um exemplo foram as brigas e quebradeiras na praia em Atlântida. Agora virou moda beber até cair ao amanhecer ou sair a dirigir pelas ruas em altíssima velocidade. O melhor de tudo é se manter quieto dentro de casa, não reclamar e segurar os cachorros apavorados. Isso ocorre em todas as cidades, mesmo nas pequenas. E a Polícia não tem como fazer algo. Mete a mão no piá e pronto: vai ter processo.

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Um papinho sobre o futebol.

Sempre joguei futebol até os 60 anos. No tênis continuo firme. Ao menos é um esporte para gente educada. Se bem que alguns que migram do futebol para o tênis não se adequam e são “espertinhos”. No meu tempo era assim. A intenção era fazer o gol. Para isso era necessário jogar para a frente. Para jogar para frente era preciso coragem. A bola está ao centro para ser iniciada a partida. Toca um metro para frente. O cara devolve para o zagueiro. Este entrega ao goleiro. O goleiro mete para o zagueiro, que dá um balão para o meio do campo, assim ao léu. Um avante consegue chegar bem na frente. Em vez de se arrojar para dentro da área, recua para o meia, este manda para o ala, que manda para o lado, o qual recua para o goleiro.

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Mais um pouco e vão colocar duas goleiras nas laterais.

Muitos atletas não sabem escrever corretamente, não leem. Mais ainda, a maioria é monoglota. Agora vem um uruguaio, que não fala português, ensinar os jogadores que não sabem castelhano.

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