A Concessionária Rota de Santa Maria, responsável pela gestão da rodovia RSC-287, realizou nos últimos meses estudos e avaliações para soluções de engenharia para a via, que foi afetada pela enchente de maio de 2024, com vários pontos do asfalto destruídos e danos em pontes. As possíveis soluções e análises foram debatidas com a Secretaria de Reconstrução Gaúcha e devem acompanhar os serviços de duplicação.
“Nesse momento, estamos com os projetos executivos dos quatro pontos críticos praticamente concluídos”, disse Leandro Conterato, diretor-geral da Rota de Santa Maria, que ministrou a primeira reunião-almoço do ano do “Tá na Hora”, evento promovido pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, no Hotel Águas Claras, na manhã desta terça-feira, 11.
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Conforme ele, a Rota está encaminhando à Secretaria da Reconstrução Gaúcha as análises da reconstrução dos trechos afetados e as mudanças previstas nas obras de duplicação, que devem contar com parâmetros que conferem resiliência climática. “Isso inclui o aumento da cota da pista, utilização de materiais mais resistentes, como aterros em pedra nos trechos mais afetados pelas águas, implantação de pontes secas e ampliação das pontes existentes, alterando os critérios de dimensionamento hidráulico de todos esses dispositivos, além de ampliar bueiros e galerias.”
Conterato explica que a Rota está com os projetos executivos dos quatro pontos críticos praticamente concluídos. “Nos trechos emergenciais de Candelária, Mariante e também a ponte do Arroio Barriga, entre Novo Cabrais e Paraíso do Sul, a expectativa é que todos os projetos completos estejam encaminhados para a Secretaria da Reconstrução em breve, para que possamos obter a aprovação e autorização para o início das obras nesses trechos”, ressalta.
Pontes secas em Mariante, Venâncio Aires
O trecho da rodovia RSC-287 que passa por Venâncio Aires, em Vila Mariante, foi um dos mais afetados pela elevação das águas do Rio Taquari, causando a destruição do asfalto em quatro pontos. De acordo com Leandro Conterato, o local deve receber a construção de seis pontes secas na área de várzea, que possui histórico de alagamentos.
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“Isso deve ser tanto na pista existente quanto na pista duplicada. Estamos falando de 12 estruturas de concreto armado, que permitirão o livre cruzamento da água em caso de cheias extremas e, em épocas secas, também permitirão a passagem de animais e máquinas agrícolas, facilitando a transposição da rodovia na região”, destaca o diretor-geral da Rota de Santa Maria. O mesmo deve acontecer no trecho afetado em Candelária.
Colaborou o jornalista Marcio Souza
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