Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

COVID-19

Vacinação e máscaras são essenciais para a retomada

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Cuidados devem continuar mesmo com a vacina, para evitar novos picos da doença

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltou a salientar em seu boletim semanal que o esquema vacinal completo e a continuidade do uso da máscara são fundamentais para a retomada das atividades sociais sem que haja risco de novos picos da doença. O alerta vem em um momento em que a flexibilização dos protocolos já permite a realização de eventos com maior presença de público.

De acordo com os pesquisadores, a exigência do Certificado Nacional de Vacinação para acesso a locais fechados, como eventos sociais, festas infantis e competições esportivas, propicia maior tranquilidade, pois reduz o risco de exposição ao coronavírus nesses ambientes. Em relação ao uso das máscaras, o boletim reforça que a obrigatoriedade em ambientes abertos só deve ser aliviada quando pelo menos 80% da população estiver totalmente imunizada. Em locais fechados ou com aglomeração, a exigência deve continuar ainda por tempo indeterminado.

LEIA TAMBÉM: Expectativa é de que 70% da população da região complete o esquema vacinal até o fim deste ano

“Com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, reforçamos a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, sem deixar de reforçar a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. A combinação deste conjunto de medidas é fundamental para que possamos ter um processo prudente de retomada das atividades”, diz um trecho do documento.

Publicidade

O exemplo da Inglaterra foi utilizado para alertar sobre as consequências de uma reabertura apressada. O país europeu se destacou com avanço rápido na vacinação; contudo, decidiu suspender todas as medidas restritivas de uma só vez quando somente 54% da população estava imunizada. Como resultado disso, atualmente a Inglaterra registra cerca de 500 mortes diárias e entre 150 mil e 200 mil casos semanais de Covid-19. “Muitos dos quais resultarão na síndrome da Covid longa”, dizem os pesquisadores.

LEIA TAMBÉM: Comprovante de vacinação passa a ser obrigatório a partir desta segunda-feira

Publicidade

Redução no intervalo da AstraZeneca

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nessa sexta-feira, 15, a redução do intervalo entre as doses da vacina Covishield/AstraZeneca de 12 para oito semanas, a exemplo do que já ocorre com o imunizante da Pfizer. Na prática, contudo, os municípios da região já vinham aplicando a segunda dose (D2) dez semanas após a primeira. “Fique atento e não perca o prazo para completar sua imunização. Só assim você garante proteção completa contra o coronavírus. Vamos voltar à normalidade o mais breve possível”, disse.

O ministro informou ainda que já foram enviadas aos Estados doses suficientes para garantir a D2 de toda a população adulta. Ao anunciar que 19,3 milhões de brasileiros estão com a conclusão do esquema vacinal em atraso, Marcelo Queiroga pediu que as pessoas procurem um posto de saúde para completar a imunização mesmo que o prazo recomendado já tenha passado.

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!


Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.