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Vale do Rio Pardo teve quase três uniões por dia em 2022

Vale do Rio Pardo teve quase três uniões por dia em 2022

Anderson e Bianca Giacobo realizaram o sonho do casamento no Hotel Águas Claras | Foto: Equipe Eugênio Barreto/Divulgação/GS

Os anos de 2020 e 2021 foram fortemente influenciados pelas consequências da pandemia de Covid-19. Muitos agendamentos tiveram de ser revistos, pois as regras de segurança sanitária impediam as aglomerações de pessoas. Assim, casais que haviam previsto selar a união naquele período foram obrigados a postergar. Isso fez com que 2022 se transformasse em um ano com muitas festas.

Somente no Vale do Rio Pardo, conforme dados apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram 993 – uma média de 2,72 por dia –, sendo oito de pessoas do mesmo sexo.
Em Santa Cruz do Sul foram 396 matrimônios. Um deles configurou-se na realização do sonho de Anderson e Bianca Giacobo. Eles não se enquadram no grupo que tinha previsto casamento, mas teve que mudar em função da pandemia. Escolheram 2022 e programaram tudo. “Foi um momento mágico e único para nós”, resume Bianca.

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O casal é prova de que a oficialização da relação ainda faz parte dos planos dos brasileiros. Ambos tinham o sonho de casar na igreja e da maneira mais tradicional. Para isso, contaram com uma equipe especializada para a organização. “A celebração e a festa foram no Hotel Águas Claras. Foi tudo lindo e perfeito, como sempre sonhamos”, comenta Bianca, ainda refletindo a emoção do momento vivido ao lado de familiares e amigos.

Anderson e Bianca contrataram a profissional Ister Brum Reis. Há mais de 22 anos no mercado, ela conta que, no início, os casamentos predominavam em maio, que é considerado o mês das noivas, mas atualmente questões como temperatura, datas com feriados e outros quesitos podem influenciar. “Um período bem solicitado em Santa Cruz do Sul é pós-Oktoberfest e o mês de novembro”, conta.

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Também atuando no setor de eventos, Luciana Schmidt acrescenta que todos os meses têm tido registro de uniões, com o diferencial de que os noivos têm optado por datas além do tradicional sábado. “Tem quem procure inclusive outros dias da semana”, exemplifica.

E sobre quem opta por oficializar o casamento, ela reforça que são dos perfis mais variados. “A maioria já está junto há um bom tempo e quer celebrar a união com a família e amigos”, afirma. Outro detalhe que chama a atenção de quem organiza esses eventos é a questão da idade.

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Assim como Anderson e Bianca, que são jovens, Ister destaca que a maioria dos clientes está na faixa dos 30 anos. Eles costumam optar por casamentos bem criativos, mas com a presença dos rituais tradicionais, como a bênção, seja por padre, pastor, apóstolos ou celebrantes. “Muitos casais também convidam um irmão ou irmã para fazerem a celebração”, acrescenta.

A opção ao ar livre também tem sido buscada, mas com alguns momentos, como a parte gastronômica e a pista de dança em ambientes fechados. E se 2022 representou um acréscimo no número de casórios, devido ao acumulado dos anos anteriores, 2023 voltou à normalidade, mas com uma peculiaridade: orçamentos menores e festas com número reduzido de convidados.

Equilibrado

Durante o período de pandemia de Covid-19, muitos municípios registraram mais óbitos do que nascimentos. O dado divulgado pelo IBGE nesta semana mostra uma virada nesses indicadores, com 3.947 nascimentos e 3.813 óbitos.

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Em alguns casos, como Vale do Sol, o número de mortes ainda foi superior (130 a 70). Boqueirão do Leão, Candelária, Mato Leitão, Passo do Sobrado, Rio Pardo e Sinimbu também viveram a mesma situação, em 2022.

E se em casamentos o número foi bem expressivo, os divórcios também tiveram a sua representatividade. Em Santa Cruz do Sul, a cada dois dias (aproximadamente) um casal decidiu que encerrar a relação era o melhor para os dois. Na região, foram 404 divórcios. Somente Mato Leitão não teve registro, conforme a divulgação do IBGE.

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