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RISCO

Veja o que já apontou o estudo sobre áreas de deslizamentos em Santa Cruz

Foto: Alencar da Rosa

Pedras e terra do deslizamento ocorrido no ano passado no Bairro Belvedere

A segunda etapa do estudo geológico-geotécnico para a avaliação das condições da encosta do bairro Belvedere e do trecho entre os quilômetros 138 e 141 da BR-471 deve ser iniciada em maio. A informação é do engenheiro civil Bruno Susin, da Terra Service, empresa que venceu a licitação para a execução do trabalho. Com sede em Caxias do Sul, a firma atua nas áreas de engenharia, geologia e meio ambiente.

No dia 27 de março, representantes da Terra Service estiveram em Santa Cruz do Sul para conversar com moradores do bairro Belvedere. O encontro, intermediado pela Secretaria de Planejamento e Governança (Seplag) e pela Defesa Civil do município, serviu para esclarecer dúvidas sobre o trabalho que está sendo feito e familiarizar a comunidade da região com as atividades que serão desenvolvidas. “Também buscamos informações históricas a respeito da ocupação e antigos desastres na região, assim como detalhamos o escopo do nosso trabalho”, explicou Susin.

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A análise compreenderá trechos das ruas João Werlang e Antônio Assmann e da Travessa 1, em uma área de 192 mil metros quadrados onde já ocorreram deslizamentos, queda de blocos de pedras e movimentação de solo. Conforme Susin, a partir de medições e levantamentos in loco e em laboratório de geotecnia, serão avaliadas as condições geomecânicas dos diferentes solos e rochas presentes nas áreas. “Se identificarmos qualquer risco, iremos propor alternativas para a sua mitigação”, comentou.

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A realização das atividades de campo dependem das condições climáticas. Durante o mês de fevereiro, a empresa realizou um reconhecimento inicial das áreas. Nesta etapa, foram identificadas na região a presença de rochas vulcânicas e sedimentares. Segundo Susin, o contato desses materiais, com propriedades geotécnicas distintas, pode associar riscos à ocupação urbana, principalmente quando desordenada. “A região urbana de Santa Cruz do Sul ocorre principalmente em áreas planas, mas o bairro Belvedere encontra-se em um local bastante declivoso e antropizada de modo que, caso haja algum risco geotécnico, esse deve ser caracterizado e mitigado tecnicamente, a partir do desenvolvimento dos trabalhos”, declarou. Os resultados dos estudos devem ser entregues no início de junho.

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Foto: Daniel Silveira

O servidor da Seplag e fiscal do contrato, Mário Esperança Júnior, salienta que a iniciativa trará mais tranquilidade aos habitantes do local e condutores de veículos que circulam na região. “Algumas encostas do município apresentam histórico de instabilidade, e os dados adquiridos pela empresa possibilitarão a execução de um projeto de contenção dos taludes. Desta forma, tanto os moradores destas áreas, quanto os motoristas e pedestres que trafegam por estas vias, estarão mais seguros.”

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