Se em Santa Cruz do Sul houve uma queda significativa no número de casos de coronavírus, no Vale do Rio Pardo o cenário da pandemia é ainda melhor. A região apresentou forte queda no número de novos casos, tendo 217 registrados nos últimos sete dias – o que representa um acréscimo de 6%. Na análise anterior, o crescimento tinha sido de 8,5% e 322 novos casos. Desde abril, a soma está em 3.831.

O número de recuperados cresceu em relação à semana anterior, depois de dois períodos estáveis. Foram 375 novas pessoas consideradas curadas, aumento de 12,6% sobre o total, ante os 10% das últimas duas análises. O saldo é de 158 curados a mais do que os novos casos. Ocorreram, ainda, três óbitos – em Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Candelária.

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Com isso, é possível verificar que tanto Santa Cruz do Sul quanto o Vale do Rio Pardo tiveram a maior queda no número de novos casos desde que a pandemia do novo coronavírus começou, em março. Esse cenário vai ao encontro da possibilidade de a região adotar as regras da bandeira amarela (risco epidemiológico baixo), no âmbito da gestão compartilhada do modelo de distanciamento controlado do governo do Estado.

Na quarta-feira, 23, a proposta encaminhada pela Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) foi aprovada pelo Gabinete de Crise e agora, caso assim desejem, as prefeituras têm autonomia para definir protocolos flexíveis às restrições da bandeira laranja, atual classificação da região no modelo.

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Ao analisar a possibilidade, o presidente da Amvarp e também prefeito de Candelária, Paulo Butzge (PSB), enalteceu o comprometimento da comunidade regional, o que tem causado a redução dos indicadores, mas pediu que a população continue respeitando as regras. “Devemos seguir evitando aglomerações e utilizando a máscara, mas as regras mais brandas da bandeira amarela serão fundamentais para que a indústria, o comércio e o setor de serviços consigam seguir com a recuperação gradual”, frisou.

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