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MUNICÍPIOS PRODUTORES

Amprotabaco reforça defesa do setor em audiência em Santa Catarina

Foto: Divulgação SindiTabaco

A defesa da cadeia produtiva do tabaco voltou ao centro das discussões nessa quarta-feira, 6, durante audiência pública virtual convocada pela Câmara Setorial do Tabaco, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina. Representando os municípios produtores, o presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), Gilson Becker, participou do encontro e reiterou a importância da articulação nacional e da união de esforços diante dos riscos impostos pela COP-11, que ocorrerá em novembro, na Suíça.

Durante a reunião virtual, foram abordados os impactos potenciais da 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-11), que pretende avançar em diretrizes restritivas sem diálogo com os países produtores. A reunião também tratou do Projeto de Lei 10/2023, que tramita na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e propõe diretrizes para classificação do tabaco na propriedade rural.

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Gilson destacou que as decisões da COP-11 extrapolam o debate sanitário e interferem diretamente no sustento de milhares de famílias rurais nos três estados do Sul. “Não é apenas um debate técnico, é um movimento com impactos sociais profundos. Nosso papel é dar voz aos produtores e mostrar que essa cadeia é feita por gente que trabalha e precisa de respeito”, pontua.

O presidente da Amprotabaco ressalta ainda a importância de que o Brasil defenda, em nível internacional, a realidade dos territórios produtores, evitando posturas radicais que prejudiquem o setor. Segundo ele, é preciso que o país exerça seu papel com soberania e responsabilidade. “A representação brasileira na COP precisa estar alinhada com a nossa realidade. É inadmissível que se ignore a força econômica, social e ambiental do tabaco para as regiões produtoras”, afirma.

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Becker reforça também o compromisso da Amprotabaco em continuar mobilizando lideranças, prefeitos e parlamentares para garantir que o tema seja tratado com responsabilidade e equilíbrio. A entidade seguirá atuando para que os municípios produtores sejam ouvidos nos espaços onde as decisões são tomadas e continuará articulando ações institucionais em defesa da cadeia produtiva.

Mobilização ativa

O presidente da Amprotabaco esteve também em Curitiba, onde cumpriu agenda de visitas e reuniões com parlamentares na Assembleia Legislativa do Paraná. A iniciativa integra a estratégia de mobilização para a COP-11, reforçando a atuação da entidade na construção de um posicionamento nacional sólido e na defesa constante dos interesses dos municípios e produtores que sustentam a cadeia do tabaco. “É necessário que se demonstre a unidade e a coesão do setor, para que o governo federal entenda a importância da cadeia produtiva do tabaco para o desenvolvimento dos mais de 500 municípios produtores no Sul do Brasil”, complementa.

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