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Celebração

Agosto Laranja: um mês especial para a Apae santa-cruzense

Foto: Rafaelly Machado

Instituição do município foi uma das primeiras do País e hoje atende em torno de 500 pessoas com algum nível de deficiência

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santa Cruz do Sul possui uma história pautada pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. A entidade foi fundada em 25 de novembro de 1963, pela professora Elisa Gil Borowski, sendo a 21ª do Brasil. A Apae é uma instituição privada filantrópica que atua nas áreas de assistência social, educação e saúde. Tem como missão promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família e à construção de uma sociedade justa e solidária.

Atualmente, atende mais de 500 pessoas com deficiência intelectual e múltipla, sendo 366 na clínica de saúde, 123 na área da assistência social e 84 alunos na educação. Além disso, conta com 58 profissionais para serviços e uma diretoria composta por 30 voluntários. A instituição mantém estrutura diferenciada na atenção à pessoa com deficiência intelectual ou múltipla. A Clínica da Apae oferece atenção especializada de fisioterapia, psicologia, neurologia, serviço social, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição, estimulação precoce, equoterapia e psicomotricidade.

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Na área educacional, na Escola de Educação Especial Interativa, os alunos, além de receber a escolarização inicial, são assistidos por projetos multidisciplinares nas áreas de música, dança, esportes e hidroginástica. Recebem também apoio pedagógico individualizado com neuropsicopedagogia. A assistência social atua na proteção básica e especial de média complexidade para os atendidos. Nessa área são oferecidos programas como o de trabalho, mercado e renda e grupos de convivência.

Maribel Dockhorn: ações são voluntárias

A entidade também realiza muitos eventos e ações junto à comunidade, com o propósito de manter serviços e projetos ou ainda incrementar atividades. Essas iniciativas são lideradas e executadas por voluntários que integram a Diretoria, Conselhos de Administração e Fiscal, somados a dezenas de pessoas abnegadas e empresas parceiras. A atual gestão conta com Maribel Dockhorn como presidente, Roseli Frei como diretora, Ines Pereira à frente da coordenação de Assistência Social, Marina Borowsky na coordenação da Clínica e Sandra Kist como coordenadora escolar.

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A presidente Maribel conta que atua há três anos na Apae e que a entidade exige um envolvimento constante. “A gente faz eventos, projetos, sempre procurando trazer o melhor para nossa entidade. Eu tenho uma diretoria que está sempre me acompanhando, o que é muito importante”, destacou. A Apae fará 59 anos em novembro e ela antecipa que ocorrerá uma grandiosa celebração.

Acesso aos serviços deve ser por meio do SUS

A porta de entrada para a Apae é o Sistema Único de Saúde (SUS). A pessoa com deficiência intelectual e múltipla primeiramente deve ser atendida no posto de saúde, onde será encaminhada para a Secretaria Municipal da Saúde. Passada essa fase, a próxima etapa será na 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, onde farão o encaminhamento para a Apae.

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Roseli Frei: atendimentos individualizados

Dentro da entidade, o atendido e sua família são apresentados a todo o processo de inicialização, que abrange uma série de avaliações com inúmeros profissionais. Após esse contato, é feito um estudo de caso do assistido. A partir disso, são sugeridos os atendimentos necessários dentro ou fora da instituição.
A diretora Roseli Frei afirma que a grande maioria é atendida pela assistência social e o corpo clínico. “Nós somos parceiros da inclusão e fazemos de tudo com aquele atendido, para que ele seja incluído. Então, se percebemos que aquele aluno da escola é capaz de ir para uma escola regular, a gente também leva em consideração se ele será bem atendido”, explica.

Ainda de acordo com a diretora, a pessoa atendida pode passar para outros serviços conforme a sua progressão. “Cada caso é avaliado com muito cuidado e atenção. Os atendimentos são feitos de modo individual para não suprimir o atendido”, esclarece.

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Semana para refletir

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é comemorada de 21 a 27 de agosto. Segundo dados da Biblioteca Virtual da Saúde, a data foi instituída pela Lei 13.585/2.017 e visa ao desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão, bem como combater o preconceito e a discriminação.

Em Santa Cruz do Sul, além de promover atividades alusivas a esse período, a Apae, juntamente com o poder público, instituiu o Agosto Laranja como lei municipal. “A gente percebeu a necessidade de incluir todas as deficiências, por isso foi criado o Agosto Laranja. O tema nacional deste ano é eliminar barreiras para garantir a inclusão, por isso estamos trazendo barreiras que precisamos derrubar para garantir essa inclusão, seja na parte atitudinal ou na acessibilidade arquitetônica”, afirma a presidente.

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Captação de recursos

Para realizar suas atividades e eventos, a Apae recebe recursos via SUS, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), projetos do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Imposto de Renda, nota fiscal gaúcha, eventos e doações autônomas ou dos setores públicos e privados. Interessados em ajudar a instituição devem entrar no site www.apaesantacruzdosul.org.br e ir na aba Contribuições ou ainda fazer um Pix usando o número (51) 986009386.

Para assegurar a realização das atividades, além dos recursos recebidos por meio de verbas públicas, entidade também conta com auxílio da comunidade

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