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ENTREVISTA

Athos Calderaro: “O basquete é o esporte de Santa Cruz do Sul”

Foto: Vinícius Molz Schubert/FC Santa Cruz

Athos Calderaro é o técnico do União Corinthians

O Luvix/União Corinthians estreia nesta segunda-feira, 25, na principal competição do basquete no Brasil: o NBB. Atual campeão do Brasileiro de Clubes, promovido pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB), o time de Santa Cruz começa o torneio com dois grandes desafios: o Minas Storm, semifinalista da temporada passada do NBB, nesta segunda; e o Flamengo, atual campeão, na quarta-feira.

Para o técnico Athos Calderaro, o começo com estas “pedreiras” é importante, “para dar uma noção do quanto a gente precisa crescer”. Veja abaixo o que mais o comandante disse sobre este início de temporada.

Apesar de curta, como foi a preparação da equipe?

A equipe ainda não está no ponto ideal, porque, infelizmente, o tempo acabou sendo curto. Mas, felizmente, conseguimos estar na competição, então são dois sentimentos bem distintos. A equipe está em crescimento, são 15 dias trabalhando com todo o plantel, os jogadores estão se conhecendo. O importante é que mantemos uma base do título da CBB, já tendo assim uma noção do nosso padrão de jogo.

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Mas, o importante é que vamos enfrentar, de cara, duas equipes gigantes do basquete nacional – Minas e Flamengo. É bom para dar uma noção do quanto a gente precisa crescer, do quanto a gente vai conseguir crescer. Dentro do campeonato existem equipes que são confrontos direto, quando enfrentarmos eles, a equipe estará muito mais preparada.

LEIA MAIS: Noite de estreia para o União Corinthians na primeira rodada do NBB

Para a temporada do NBB, são 3 estrangeiros novos no elenco. Como está a adaptação dos americanos Simms e Gillard e do argentino Machuca?

É a primeira vez que os americanos jogam no Brasil, então a adaptação leva um período maior. Eles são peças fundamentais em nosso sistema de jogo. Acreditamos muito no trabalho de todos os jogadores, pois eles estão se doando muito, entendendo que o tempo foi curto, mas são jogadores experientes, com boa cabeça. Estão se doando para suprir a ausência de tempo para trabalhar.

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Nesse contexto, qual a importância e o que é possível retirar de destaque dos jogos preparatórios – contra o Caxias – para o NBB?

Jogar é muito importante. Se analisar, todas as equipes estão com ritmo de jogo, apenas nós e o Caxias que estamos sem ritmo. No basquete, tu precisas ter ritmo de jogo. A gente fez o primeiro jogo em Caxias e teve erros dentro do esperado. Menos de uma semana depois jogamos em casa e a equipe evoluiu bastante. Os jogadores estavam mais soltos, mais tranquilos. Ficamos contentes, uma pena não termos um período maior. Mas, só temos que agradecer aos patrocinadores e ao apoio do Poder Público Municipal, que nos deram a oportunidade de estar nessa competição.

O que o torcedor pode esperar da equipe nestes dois primeiros jogos em casa?

O torcedor verá uma equipe que joga muito forte na defesa, que joga muito rápido em transição, coisas que já são marcas nossas. Uma equipe que lutará até o final em busca de um bom resultado. Sabemos das outras equipes, mas estamos preocupados em crescer a cada jogo como time. O grupo está comprometido e sabe da importância da camisa do Corinthians, do basquete de Santa Cruz do Sul.

E qual será o papel do torcedor?

É importante que o torcedor compre essa ideia e venha ao ginásio incentivar. Porque é diferente do Corinthians de 1990, que era uma equipe de ponta. Esse é um projeto que começou nas categorias de base em 2017 e vem subindo gradativamente. Conseguimos um título no Campeonato Brasileiro e agora estamos dando um passo maior que é a entrada no NBB. No torneio, vamos subindo gradativamente de produção. É preciso um pouco de paciência no começo. A equipe de Pato Branco, em seu primeiro ano, não conquistou nenhuma vitória. O Caxias, ano passado, conquistou apenas uma vitória no primeiro turno. É uma competição difícil, mas o torcedor tem que vir pelo sentimento de gostar de basquete, de ter basquete de alto rendimento e comprar a ideia de que, juntos, podemos evoluir.

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Qual a sensação de voltar à elite?

É um sonho. Vivenciamos muitas tentativas, de várias formas. E o Diego Puntel, diretor de basquete do clube, sempre falava ‘vamos ir para o NBB’, desde que começou o projeto. Ele falava ‘vamos fazer esse caminho e assim nós seguimos’. E hoje estamos no NBB. É o momento de a comunidade comprar e abraçar essa ideia porque o basquete é o esporte de Santa Cruz do Sul. Hoje estamos falando de uma competição nacional, toda a mídia está voltada para o esporte da cidade. Sempre se falava quando Santa Cruz do Sul voltaria para o basquete e hoje voltamos. É apenas o início de uma caminhada, pois daqui a dois ou três anos, podemos falar de uma equipe que pode estar disputando o título.

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