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RESTAURADA

Casa de Cultura: portas abertas para a cultura de Vera Cruz

Casa de Cultura está localizada na esquina das ruas Tomás Gonzaga e Carlos Wild e receberá público nas terças, quartas e quintas | Foto: Marcio Souza

Os vera-cruzenses passaram, nessa quinta-feira, 13, a ter uma nova referência na área da cultura. Foi aberta oficialmente a Casa de Cultura de Vera Cruz, um ambiente voltado para destacar a história do município e possibilitar a valorização de artistas locais. O prédio, que foi restaurado, fica na esquina das ruas Tomás Gonzaga com a Carlos Wild.

O prefeito, Gilson Adriano Becker, conta que foi um trabalho de dez anos para que o espaço pudesse receber o público de forma segura e com os padrões arquitetônicos característicos dos imigrantes alemães mantidos. “A obra foi concluída em 2019, quando começamos a transferência dos materiais do museu Emílio Osmundo Assmann e do Memorial da Apicultura Professor Hugo Muxfeld”, afirma.

A restauração foi feita a partir de uma iniciativa do Rotary Club Vera Cruz, por meio de captação de recursos via Lei Rouanet (participaram as empresas Universal Leaf, BAT, Randon, JTI e Alliance One) e com suporte do orçamento do Legislativo. Foram R$ 400 mil pela lei de incentivo e R$ 20 mil da Câmara.

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A casa ficará aberta, inicialmente, nas tardes de terças, quartas e quintas-feiras, com acesso gratuito. Além dos objetos e utensílios utilizados pelos antepassados alemães, os visitantes poderão ver artigos que marcam a presença dos índios, equipamentos das lidas de campo, fotos, instrumentos musicais, ferramentas, móveis e eletrodomésticos antigos.

Os artistas locais, reforça o secretário da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Rafael Moraes, poderão apresentar seus trabalhos em forma de exposição. O público também poderá conferir o Memorial da Gincana, que é tradicional no município, contando a história desse evento por meio de fotos. A ideia de museu se mescla com a tecnologia, com as telas colocadas no interior da estrutura mostrando vídeos de atividades e grupos artísticos locais. Uma das salas é para utilização do Rotary Club.

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Prefeito Gilson Becker e autoridades no momento da abertura da fita inaugural | Foto: Marcio Souza

Segundo o prefeito, o motivo da demora para a abertura foi a intensidade da pandemia. “Agora estamos em um momento de atenção, mas vamos tomar todos os cuidados necessários, seguindo os protocolos”, enfatiza. Há a possibilidade de que, com o retorno das atividades nas escolas, no reinício do ano letivo, os horários de atendimento sejam ampliados.

A obra de recuperação do prédio, que passou a ser do município em 2005, com a desapropriação, garantiu a manutenção das características arquitetônicas, incluindo a colocação de tubos para a fiação, evitando que as paredes fossem danificadas para isso. Foi feita adaptação para garantir a acessibilidade, como a instalação de rampas.

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Resultado da união de esforços

O governador do distrito rotário 2019/20, Joseph Fayad, foi quem deu início à restauração em 2011, quando era presidente do Rotary Club Vera Cruz. “Foi uma união de esforços, com pessoas abrindo mão de seus pagamentos, como o engenheiro”, destaca. Assim, o grupo conseguiu realizar a obra com metade dos recursos projetados. “A cada etapa, fizemos a prestação de contas para a comunidade e às empresas que ajudaram”, frisa.

Fayad reforça a importância dos outros presidentes, que deram sequência ao projeto. “Fazer um restauro como esse é bem mais difícil do que uma simples reforma. Apesar das dificuldades, chegando a pensar em desistir, nesses dez anos de obra, aqui está entregue à comunidade”, enfatiza o rotariano Leandro Haas. O resultado é comemorado. “Que não se torne apenas um museu, mas uma casa de cultura, que atraia as pessoas aqui para dentro, que vivenciem e mantenham a tradição de Vera Cruz”, desafia o secretário Moraes.

Histórico

A casa foi construída em 1912 para a família de Ernesto Augusto Wild Ferraz. Em 1932 foi adquirida pelo casal Roberto Antônio e Olga Cecília Wild Pickbrenner, filha de Ernesto. Em 2005, a Prefeitura de Vera Cruz desapropriou o imóvel e o incorporou ao patrimônio do município, visando transformá-lo em um Centro de Cultura. No ano seguinte, a casa foi tombada pelo decreto 899, de 19 de setembro de 2006. A reforma iniciou-se em 2009, parou em 2018 e retornou em 2019, quando foi concluída.

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