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Casas de loteamentos vão ser entregues ainda em julho, diz Caixa

Foto: Alencar da Rosa

Loteamento Mãe de Deus, em foto de junho de 2021

Após o Ministério Público Federal decidir apurar a demora na formalização dos contratos de moradias populares em Santa Cruz, a Caixa Econômica Federal confirmou nessa quinta-feira, 1º, que as mais de 400 casas dos loteamentos Santa Maria e Mãe de Deus serão entregues ainda no mês de julho. A data certa, porém, não foi informada.

A intervenção do MPF foi solicitada pela prefeita Helena Hermany (PP) na quarta-feira. Construídos com recursos federais para atender pessoas que vivem em áreas de risco, invadidas ou degradadas, os dois complexos habitacionais já estão prontos. No caso do Santa Maria, que fica no Bairro Carlota, o sorteio das 163 unidades foi realizado no dia 10 de abril e a expectativa era de que a ocupação começasse no mês seguinte. Até agora, contudo, os futuros moradores não foram sequer convocados pela Caixa para assinar os contratos. Já o sorteio das 284 casas do Loteamento Mãe de Deus, no Bairro Santuário, foi realizado nessa quinta. Presente no ato, Helena cobrou que não se repita a lentidão para entrega das casas. “Estamos acompanhando e lutando para que essas pessoas, que hoje vivem em condições tão precárias, ainda mais difíceis devido ao rigor do inverno, possam finalmente receber as chaves e ingressar logo em seus novos lares”, disse.

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Procurada pela Gazeta do Sul ainda na quarta, a Caixa divulgou uma breve nota ontem na qual alega que a data de entrega das casas é definida “após conclusão das obras, legalização do empreendimento, aprovação dos beneficiários e autorização do MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), de acordo com as regras do programa”. O banco também afirmou que os dois loteamentos têm previsão de entrega para julho e que “mantém contato constante com a Prefeitura a respeito das referidas entregas”.

Helena não quis comentar a nota. Também ontem, ela foi procurada pessoalmente por representantes da superintendência regional da Caixa, que alegaram que o entrave para liberação dos contratos não seria no banco, e sim no ministério. Uma reunião formal com integrantes da direção do banco está prevista para segunda. A expectativa do Palacinho é que, nessa conversa, seja especificada a data de entrega.

Após a manifestação de Helena, o MPF abriu um procedimento preliminar para averiguar a demora. O órgão alegou que o primeiro passo seria buscar informação sobre a situação dos loteamentos junto à Caixa.

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