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AGRICULTURA

Colheita do arroz chega a 28% na região, segundo o Irga

A colheita do arroz avança na região. O volume chega a 28% na área de abrangência dos dois núcleos do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) que atuam na faixa central do Estado.

A expectativa é positiva em relação à produção, principalmente para quem aproveitou o clima favorável de outubro para a semeadura. Com as cotações estáveis, o momento será importante para os produtores saldarem dívidas e planejarem o custo de insumos para a próxima safra.

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Dados fornecidos pelo 27º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate) do Irga apontam 8% da área total já colhida nos municípios de Candelária, Novo Cabrais, Cerro Branco, Vale do Sol, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Cruzeiro do Sul.

Na avaliação do engenheiro agrônomo José Fernando Rech de Andrade, chefe do escritório, a produção deve cair por efeitos da estiagem, mas o produto vai se manter valorizado. “Os custos de produção aumentaram e o produtor está descapitalizado”, afirma. A semeadura foi de 15,9 mil hectares.

Em momento de cotações estáveis, a previsão para este ano é de uma produtividade maior do que a registrada na safra passada | Foto: Ricardo Tatsch/Irga/Divulgação


Segundo o engenheiro agrônomo Ricardo Tatsch, chefe do escritório do 5º Nate do Irga, foram colhidos 20,15% dos 13,6 mil hectares semeados na área de abrangência, que compreende os municípios de Rio Pardo, Pantano Grande e Passo do Sobrado. O volume é superior na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 15,28% haviam sido colhidos até 11 de março.

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De acordo com Tatsch, a produtividade está em 9 mil quilos por hectare, semelhante à obtida nas primeiras áreas colhidas de 2020. “Ao que tudo indica, a produtividade deste ano será maior do que a registrada na safra passada, principalmente porque os agricultores conseguiram semear a maior parte da área dentro da época recomendada, até 15 de novembro”, destaca o agrônomo.


A falta de água para irrigação foi pontual. Afetou somente áreas mínimas de alguns produtores em Rio Pardo. Os preços encontram-se um em período de estabilidade, na faixa de R$ 90,00, considerando a saca de 50 quilos. “A produção do Estado deverá manter-se no volume histórico, de 8 milhões de toneladas. Na pandemia, o consumo vem aumentando. Há baixíssimo estoque de passagem e com o dólar em alta, o País está exportando mais”, sublinha Andrade. O custo de produção passa de R$ 10 mil por hectare.

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Conforme dados divulgados pelo Irga na última quinta-feira, a região central do Estado chegou a 17.574 hectares colhidos, o que corresponde a 13,54% do total. Em todo o Rio Grande do Sul, a área colhida chegou a 168.026 hectares, o equivalente a 17,78% do total. A área semeada nesta safra foi de 944.841 hectares.

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