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Investigação

Suspeito de matar agricultor em Sinimbu se apresenta à Polícia Civil

Foto: Divulgação Polícia Civl

Apresentou-se à Polícia Civil na tarde desta terça-feira, 17, o homem acusado de assassinar o agricultor Paulo José de Moraes, de 38 anos, na noite de 31 de outubro, às 20h45, em um bar de Sinimbu, em Linha da Grama. Acompanhado de um advogado, o indivíduo de 29 anos foi até a delegacia de Sinimbu por volta das 15 horas e deu sua versão dos fatos em depoimento ao delegado Alessander Zucuni Garcia e ao inspetor Marcelo Jackisch.

Segundo o titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santa Cruz do Sul, que atua também em Sinimbu, o rapaz contou uma versão diferente das apresentadas até agora pelas testemunhas ouvidas no caso. “Ele afirmou que chegou no bar e a vítima teria ido na direção dele e sacado a arma. E que durante a luta corporal, a arma teria sido disparada contra Paulo José, e que ele não sabe nem de onde veio o tiro durante a briga”, disse Garcia.


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O suspeito, que seria de Gramado Xavier e estaria trabalhando como pedreiro em Sinimbu, na localidade onde fica o bar em que ocorreu a morte, disse que chegou ao estabelecimento acompanhado de um amigo, apenas para comprar uma bebida, após uma carreata que teria acontecido momentos antes – este amigo foi ouvido na semana passada.

Suspeito confirma que é dele o tênis encontrado na cena do crime

Após o incidente que vitimou Paulo José, segundo o suspeito, que possui antecedentes criminais por ameaça e lesões corporais, ele teria saído a pé do local e pegado carona com outra pessoa, que não seu amigo, na estrada da localidade, que fica perto do distrito de Pinhal Santo Antônio, nas proximidades da RSC-153, entre Herveiras e Gramado Xavier. Na delegacia de Sinimbu, o homem também confirmou que o pé de tênis cinza, encontrado na cena do crime, que teria sido perdido durante a fuga, era mesmo dele.

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Em seu depoimento, o homem deu a entender que seu amigo, que chegou com ele ao bar, teria se envolvido em uma discussão ao final de uma carreata, nas proximidades de uma igreja da localidade, e este poderia ter sido o motivo que levou a vítima a atacá-lo no estabelecimento comercial. “É o que ele diz, que a vítima poderia ter feito isso em função do amigo. Porém, temos elementos de várias testemunhas de que o suspeito discutiu em um momento anterior no bar com a vítima e acabaram brigando. Depois, teria voltado e chegou atirando.”

O revólver utilizado no crime foi apreendido pela Brigada Militar. A vítima Paulo José de Moraes não tinha antecedentes. Para concluir o caso, a Polícia Civil ainda aguarda o laudo da necropsia no corpo de Moraes, realizada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) de Cachoeira do Sul, e o resultado da perícia técnica na cena do crime, a cargo do IGP de Santa Cruz do Sul.

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