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REGIÃO

Projeto apresenta plantas medicinais como alternativa de diversificação

Alecrim foi uma das plantas escolhidas para a extração de óleo essencial no projeto

Conhecido pela cultura do tabaco, o Vale do Rio Pardo também se destaca pela agricultura familiar em geral. Atenta a isso, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) lançou, no final de 2019, o projeto Parcerias para Inovações nas Cadeias de Plantas Medicinais e Bioativas, com recursos captados junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (Fao), através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com coordenador do projeto, professor Sandro Hilbrand, o objetivo é oferecer novas alternativas de lucro para o agricultor. “A proposta é diversificar a economia da região, para que ela não fique dependente apenas do tabaco”, explica.

Segundo Hilbrand, foi necessária a criação de uma equipe multiprofissional, contratada especificamente para o projeto, que teve inspiração em outras iniciativas de sucesso já existentes no Brasil. O universo das plantas medicinais e bioativas oferece diversas possibilidades. “Dentre as possíveis estavam os chás e fitoterápicos, mas escolhemos um mercado que está em ascensão atualmente: o de óleos essenciais, que são usados principalmente na aromaterapia, mas também na gastronomia e outras áreas”, revela.

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As plantas escolhidas passaram por análise de composição química, buscando os melhores exemplares para produção em cadeia. Elas foram replicadas nos viveiros da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que também integra a iniciativa.

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Produto já tem uma empresa interessada


A próxima etapa é o plantio pelos agricultores parceiros, que deve começar em agosto. Hilbrand esclarece que a equipe vai acompanhar os resultados iniciais e aumentar a variedade de plantas que irão para o cultivo, bem como avaliar a viabilidade econômica e oferecer suporte técnico às famílias. A produção será inteiramente adquirida por uma empresa de Santa Maria, que fabrica óleos essenciais e aceitou fazer parte do projeto. “A ideia é criar uma produção local, mas atenta ao mercado nacional e até mesmo internacional”, finaliza.

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No futuro, a previsão é que acadêmicos de diversos cursos oferecidos pela Unisc possam, de alguma forma, ter participação na iniciativa, seja na etapa de cultivo, produção ou criação e comercialização de produtos.

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