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Setembro amarelo

Atividades estimulam reflexão sobre o suicídio em Santa Cruz

Réplica de árvore contém “frutos” com diversas mensagens positivas e de incentivo

Mesmo em meio à pandemia, a Secretaria de Educação de Santa Cruz do Sul, um dos órgãos integrantes do Comitê Municipal de Prevenção ao Suicídio e Promoção da Vida, decidiu, em mais esta edição do Setembro Amarelo, lançar um olhar especial sobre o tema. As pessoas que entram no prédio da secretaria, na Avenida Coronel Oscar Jost, número 1.551, deparam-se com a réplica de uma árvore cujos frutos são diversas mensagens positivas, de incentivo e bom ânimo.

A ideia, como explica a supervisora educacional Sandra Haas da Fontoura, é que cada visitante leve a sua para casa e reflita sobre como uma simples palavra de apoio pode significar muito para quem atravessa problemas que, naquele exato momento, parecem intransponíveis. “Talvez a pessoa esteja triste, desanimada, e uma palavra de conforto pode mudar tudo”, afirma.

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No terceiro andar da Secretaria, o visitante também é convidado a escrever sua própria mensagem e deixá-la fixada em um quadro para que outros possam lê-la. O objetivo é fazer com que as pessoas compreendam que, ao se encontrarem diante de alguém com sinais de depressão, isolamento, apatia, ideação suicida, desânimo profundo e outros sentimentos de desvalia, a saída é sempre o diálogo. “O amarelo significa luz, esperança, e é isso que queremos: iluminar essas questões, falar abertamente sobre tudo isso. É dessa forma que podemos prevenir.”

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídio podem ser evitados, desde que existam condições mínimas para a oferta de ajuda voluntária ou profissional. Este ano, o Setembro Amarelo tem como foco os idosos. Nestes tempos de pandemia, o isolamento social tem afetado essa camada da população de forma ainda mais intensa.

Ao contrário dos jovens, que já estão habituados com as tecnologias, para o idoso, muitas vezes pouco afeito a esses recursos, a sensação de solidão ganhou proporções ainda maiores nesse período em que o distanciamento social é a arma mais eficaz contra o vírus.

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