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PRATO DO DIA

Eu, Gourmet: aprenda a fazer pimentões recheados e assados

A sexta-feira 13 é, no mínimo, uma data supersticiosa. Há uma tradição, principalmente na cultura ocidental, que associa o número 13 e também a sexta-feira ao azar. Por isso, o dia 13, quando cai na sexta-feira, é considerado um dia de infortúnio. Existem algumas versões que justificam essa má fama, uma delas ligada ao cristianismo. A origem dessa data é incerta e sugere algumas teorias: na última ceia, que aconteceu em uma quinta-feira, Jesus teria se reunido com seus 12 discípulos, totalizando 13 pessoas na refeição. Entre eles estava Judas, o traidor. Jesus morreu no dia seguinte, uma sexta-feira. Não saindo do pensamento cristão, há uma linha teórica que afirma que Adão e Eva comeram o fruto proibido em uma sexta-feira e Caim teria matado Abel nesse mesmo dia da semana.

Outra possibilidade de explicação para o “terror” que envolve a sexta-feira 13 está relacionada com a mitologia nórdica: o deus Odin teria realizado um banquete e convidou outras doze divindades. Loki, deus da discórdia e do fogo, que não teria sido convidado para a reunião, ao ficar sabendo do banquete assassinou um dos convidados. O fato é que sendo 13 a sexta ou não, precisamos nos alimentar e a receita desta semana vem inspirada na data: os pimentões recheados e assados!

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Com o que fazer*

Ingredientes:

  • 4 pimentões amarelos ou vermelhos
  • 1 xícara de pinhão cozido e descascado
  • 1 colher de sopa de azeite de oliva
  • 1 cebola roxa picada
  • 1 dente de alho picado
  • 1 maçã grande descascada e cortada em cubinhos
  • 4 fatias de pão de sanduíche tostadas e raladas
  • Raspas de 1 limão
  • Folhas de manjericão fresco
  • Sal e pimenta do reino a gosto

Preparo: corte as pontas dos pimentões e reserve-as. Remova as sementes e toda a polpa branca de dentro. Use uma pequena faca afiada para esculpir olhos e boca para imitarem um rosto nas laterais de cada pimentão. Pique as sobras em pedaços pequenos e reserve. Aqueça o azeite de oliva na panela e doure a cebola e o alho. Junte os restos de pimentão e a maçã e tempere com pimenta e sal. Cozinhe por cerca de cinco minutos. Retire do fogo e junte os pinhões, o pão esfarelado, as raspas de limão e o manjericão. Recheie cada pimentão com essa mistura. Recoloque as tampas, usando palitos de dente para prendê-las no lugar, disponha os pimentões para uma assadeira e cubra com papel-alumínio. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 20 minutos e descobertos por mais dez minutos. Retire e sirva ainda quente.

Confira receitas, crônicas e dicas de vinhos acessando o blog.

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Você sabia?

Originário do México e América Central, o pimentão (Capsicum annum) é um vegetal da família das solanáceas, a mesma da batata, berinjela, tomate, etc. O formato e a cor da hortaliça variam conforme as diversas espécies. Os frutos mais comuns são os de coloração verde, amarela e vermelha. Os pimentões são ótimas fontes de vitamina C e têm quantidades consideráveis de vitamina A, além de sais minerais, como o cálcio, o ferro e o potássio. Os legumes podem ser consumidos crus em saladas ou cozidos no preparo de molhos, carnes e massas. Devido à beleza, algumas pessoas o utilizam como fruto ornamental.

Fala Baco

Proveniente da França, a uva Malbec foi estupendamente bem encaixada e desenvolvida na Argentina, principalmente na região de Mendoza, e eis que o cultivo dessa casta se habilita também no Brasil, começando a ganhar corpo de alguns anos para cá. E justo nesta semana provei o Don Guerino Sinais Malbec 2020, elaborado por essa vinícola de Alto Feliz, na Serra Gaúcha. Trata-se de mais um representante desta histórica safra do vinho brasileiro!

Apresenta coloração rubi brilhante e traz uma carga aromática embalada por frutas vermelhas e negras com amoras, cerejas e framboesas, além de um toque floral e um delicioso paladar denotando um vinho equilibrado, saboroso, fácil de beber. Ótima acidez e final de boca. E um detalhe: não estagia em barricas de carvalho, ou seja, autêntico no que o seu terroir entrega. Um bom vinho que bem representa essa uva que começou a engatinhar aqui no Brasil, vale a pena a experiência!

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É um vinho bem eclético na harmonização, combinando bem com carnes na brasa, massas, risotos, queijos de média cura e até mesmo pizzas. Possui 13,5% de graduação alcoólica, e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16 a 18 graus. E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

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