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Sirenaço

Forças de segurança prestam homenagem a agente da Susepe morto

Foto: Cristiano Silva


As forças de segurança de Santa Cruz do Sul e região se uniram nesta quinta-feira, 10. Agentes da Susepe, Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto Geral de Perícias, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária Estadual, Corpo de Bombeiros, Fiscalização de Trânsito e Guarda Municipal ligaram as sirenes das viaturas e cruzaram os braços em frente ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.

A ação teve como objetivo prestar uma homenagem ao agente penitenciário Clóvis Antonio Roman, de 54 anos, que morreu na madrugada de segunda-feira, durante um resgate de um preso, em Caxias do Sul. Emocionada, a delegada titular da 8ª Região Penitenciária, Samantha Longo, agradeceu o apoio. “Não pode ficar em vão um colega sair para trabalhar e não poder voltar para casa por ter sua vida sido interrompida de uma forma tão estúpida como foi. Essa nossa ação demonstra a união de todas as forças de segurança. A nossa resposta vai ser trabalhar de forma incansável para ser mantida a ordem e a disciplina nas unidades prisionais”, disse ela.

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Foto: Cristiano Silva

Além de comentar a homenagem, Samantha também solicitou algumas reivindicações para melhorar o serviço dos agentes penitenciários. “Sabemos que sempre precisa melhorar. Embora as gestões tratem de uma forma muito profissional e estejam propondo as melhorias nas estruturas físicas das unidades prisionais, hoje a gente enfrenta problemas pontuais, sobretudo na reposição do efetivo funcional e valorização da nossa classe.”

Presente no local, o presidente do Grupo de Apoio da Susepe, Roberto Taylor Bandeira, também agradeceu a presença das demais polícias e instituições. “Mostramos a solidariedade de todo o grupo de segurança pública, com representações municipal, estadual e federal que vieram. Isso mostra a força e apoio que todos tem em uma situação de violência, onde um agente de segurança pública foi morto em pleno serviço.”

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Relembre o caso

O caso envolvendo a morte do agente ganhou ampla repercussão no Estado ao longo desta semana. O policial fazia a escolta do detento Guilherme Fernando Mendonça Huff, da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, no Apanhador, até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Por volta das 3 horas de segunda-feira, os agentes foram surpreendidos a tiros por quatro homens que portavam armas longas e estavam vestidos com uniformes da Polícia Civil.

Eles efetuaram disparos contra os servidores para resgatar o preso. No confronto, um vigilante e duas enfermeiras tiveram ferimentos. Além de Clóvis Antonio Roman, de 54 anos, outro agente, de 42 anos, foi atingido, e precisou passar por cirurgia. Tão rapidamente os bandidos fugiram, uma grande operação envolvendo diversas forças de segurança tratou de encontrar os criminosos.

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O detento resgatado, que havia sido rastreado pela Polícia Civil, foi encontrado morto em um apartamento no centro da capital, na manhã desta quarta-feira, 9. Conforme um de seus comparsas – que estava no imóvel no momento da ação e também foi preso –, o foragido não queria voltar para a prisão. O homem teria se matado em um dos cômodos ao perceber a entrada da polícia. No apartamento foi encontrada a arma usada para matar Clóvis.

Os outros presos foram localizados no Bairro Santa Cecília, na capital, e na cidade de Portão, na Grande Porto Alegre. Também foi identificado e preso o detento que organizou o resgate de dentro da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, no Apanhador. A esposa do detento resgatado, que pagou pelo apartamento onde a polícia localizou o foragido, foi presa na cidade de Três Cachoeiras. “Não pode se tornar normal isso que aconteceu no nosso Estado. Agradeço o trabalho de toda a segurança pública, que em 48 horas resolveram os casos”, salientou o presidente do Grupo de Apoio da Susepe, Roberto Taylor Bandeira.

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