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defesa de direitos

Frente parlamentar lança campanha de combate à violência contra mulher em Candelária

Foto: Matheus Haetinger

A ação Uma por todas, todas por uma foi lançada em evento nessa quarta-feira, 18, na Câmara de Vereadores de Candelária. Mesmo com a conquista dos direitos e grandes avanços legislativos e jurídicos para a proteção, a desigualdade de gênero, a discriminação e a violência contra as mulheres ainda é uma realidade que afeta a vida de muitas. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS) mostram que 42 mulheres foram vítimas de agressão física e 10 foram estupradas em Candelária no ano de 2020. Além disso, há registro de 95 ameaças e uma tentativa de feminicídio.

Números preocupantes, que demonstram a necessidade de se debater o assunto e auxiliar as vítimas de violência que efetuam as denúncias e outras tantas que são violentadas, mas nem chegam a denunciar os agressores. A campanha Uma por todas, todas por uma, lançada pela Frente Parlamentar em Defesa dos Diretos da Mulher da Câmara de Vereadores de Candelária, tem o objetivo de unir todas as mulheres, entidades e órgão públicos para auxiliarem no combate à violência contra a mulher.  

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Conforme a presidente da frente parlamentar, a vereadora Alexandra Bini (Progressistas), a campanha é uma forma de chamar todos os envolvidos na causa, direta ou indiretamente, para a realização de um trabalho em rede. “Foi percebendo essas dificuldades, desigualdades e o preconceito, que vi a necessidade de unir forças e formar uma rede de proteção com colaboradores para dar suporte àquelas mulheres que sofrem caladas por medo de repressão”, comentou.

Além de Alexandra, integram a frente as vereadoras Ginevra da Silveira (PSB), Cristina Rohde (PSDB) e Jaira Diehl (PTB). O grupo irá realizar uma série de ações de conscientização, entre elas a blitz do Agosto Lilás, com distribuição de material informativo, no Centro. Outra ação prevista é a de levar a ação para o interior do município e também para o comércio, empresas e indústrias. Além disso, elas pretendem trabalhar a Lei Maria da Penha nas escolas do município. Todas as atividades serão realizadas em parceria com o Executivo e entidades.

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