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SAÚDE

HSC esclarece que UTI neonatal será mantida na instituição

O Hospital Santa Cruz (HSC) dispõe, desde 1997, de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) mista, atualmente com 10 leitos, sendo oito neonatais (sete SUS e um não-SUS) e dois pediátricos (um SUS e um leito não-SUS). A UTI mista é composta por uma equipe multidisciplinar que conta com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos e nutricionistas.

Como o hospital é referência para partos de alto risco do município, a grande maioria das internações na UTI são de recém-nascidos prematuros, que necessitam de cuidados intensivos. Em 2010, o Ministério da Saúde publicou uma Portaria que impede o funcionamento de UTIs mistas (Resolução Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010). Desde então, o HSC mantém tratativas com gestores públicos pela manutenção da estrutura como UTI mista até a organização da rede de assistência pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Nesse contexto, o HSC informa que os dez leitos, independentemente dos encaminhamentos futuros, permanecerão em funcionamento na condição de UTI neonatal. A instituição manterá uma estrutura para casos de urgência e emergência pediátrica (acidentes, afogamentos, traumas graves, entre outros). As crianças continuarão recebendo o atendimento inicial e, após os primeiros cuidados e estabilização do quadro, conforme a necessidade, serão encaminhadas para um hospital de referência, para leito específico definido pela Central de Regulação de Leitos, gerenciada pelo Estado.

O HSC ressalta que encaminhou solicitação para a manutenção da estrutura, nas condições atuais, até o momento em que o Ministério da Saúde realize o credenciamento de novos leitos pediátricos na região.

Como funciona a central de regulação

No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde realiza a regulação do acesso aos leitos de UTI Neonatal, Pediátrico e Adulto por meio de uma central no Complexo Estadual Regulador. A central recebe a solicitação da vaga de UTI a partir do médico assistente do hospital que não possui leitos de terapia intensiva ou não dispõe de vaga no momento. A equipe médica da central de regulação classifica o risco, por meio de informações sobre as condições clínicas, exames complementares e diagnóstico médico, e procura, na rede do SUS, pelo serviço que atenda às necessidades do paciente. Identificada a vaga, o leito é reservado e disponibilizado ao hospital solicitante.

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