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MEDIDAS PREVENTIVAS

Veja como evitar o agravamento da bronquiolite em crianças

Consideradas as épocas mais propícias para a proliferação do vírus sincicial respiratório (VSR), por serem as estações mais frias e secas, no outono e no inverno é mais comum observar o aumento de crianças internadas com bronquiolite e pneumonia. Desta forma, medidas preventivas e o diagnóstico precoce são ferramentas para evitar o agravamento do quadro clínico.

Pertencente ao gênero Pneumovirus, o VSR é um dos principais agentes da infecção aguda nas vias respiratórias. O vírus atinge brônquios e pulmões. Não há vacinação contra o VSR. Somente no caso das crianças prematuras nascidas com até 28 semanas de gestação ou com fator de risco como bebês com displasia broncopulmonar e cardiopatias congênitas, um programa do Ministério da Saúde oferta o palivizumabe, anticorpo específico contra o vírus sincicial, aplicado uma vez por mês durante cinco meses, antes do período de maior circulação do vírus, para evitar formas graves da doença.

A amamentação, por exemplo, é um reforço imunológico importante. Ou seja, o desmame precoce deixa a criança mais frágil. Além disso, em caso de pessoas fumantes, é importante evitar que a criança seja exposta à fumaça.

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“Viroses respiratórias têm sintomas comuns como tosse, febre, dor de garganta e coriza. No VSR, o que chama atenção é a idade do bebê – geralmente atinge com mais frequência crianças de até 2 anos de idade – e a dificuldade para respirar, sintomas associados à época do ano com predomínio da circulação do vírus. Claro que também existem testes para saber qual vírus acomete a criança naquele momento. Febre persistente e criança que não reage aos estímulos são sinais de alarme. Isso vale para todas as doenças. Crianças pequenas com quadros respiratórios precisam ser avaliadas pelos médicos”, orienta Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “A bronquiolite e a pneumonia podem atacar até dentro de casa – evite que seu guerreiro tenha que lutar contra o VSR”.

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Transmissão

No caso da bronquiolite, as crianças podem transmitir o VSR por mais de uma semana. Mesmo após apresentar melhora, é importante ter atenção. Marco Aurélio Safadi, professor de pediatria e infectologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), salienta que em crianças menores o risco é maior de agravamento. “Uma criança com desconforto respiratório nesta faixa etária e que perde a capacidade de mamar tem fatores levados em consideração na avaliação do quadro clínico. Muitos casos necessitam de internação para oferecer assistência respiratória para o bebê”, destaca Safadi. “A hidratação é essencial neste caso. E vale reforçar a amamentação no caso do bebê que mama e até aumentar a oferta de fórmula no caso de bebês que não mamam no peito”, diz o professor de pediatria.

Segundo Rosana Richtmann, médica infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, Pro Matre Paulista e Instituto de Infectologia Emílio Ribas, os bebês prematuros estão entre os grupos de alto risco. “Os brônquios mais finos ficam inchados e o vírus causa secreção, obstruindo as vias respiratórias e a criança fica mais cansada”, diz.

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Sintomas de bronquiolite

  • Chiado ao respirar;
  • Respiração rápida;
  • Alargamento das narinas ao respirar;
  • Aumento da irritabilidade e cansaço;
  • Diminuição do apetite;
  • Dificuldade para dormir.

Medidas preventivas

  • Evitar que o bebê brinque com outros bebês com gripe ou resfriados;
  • Lavar as mãos antes de pegar no bebê, especialmente após estar em contato com outras pessoas;
  • Limpar frequentemente os brinquedos e superfícies onde ao bebê brinca;
  • Vestir o bebê adequadamente, evitando alterações bruscas de temperatura;
  • Evitar ir em locais com muita fumaça ou poeira.

Embora esta infecção seja muito comum em qualquer bebê até aos 2 anos de idade, o risco de a desenvolver é maior quando o bebê nasceu prematuro, tem problemas cardíacos, não foi amamentado ou tem irmãos que frequentam escolas e outros locais muito povoados.

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