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Ministério Público vai encaminhar ao Poder Judiciário evidências de que água não estava potável

Uma reunião entre Prefeitura e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), nesta sexta-feira, 17, buscou entender questionamentos sobre o serviço de água feito pela empresa em Santa Cruz do Sul. Presente na reunião, o promotor Érico Barin, em entrevista à Rádio Gazeta, retomou o caso da alteração da água, que aconteceu no fim de 2024. Embora a Corsan tenha esclarecido ao longo de todo o processo que, apesar das características, a água estava potável, não é o que entende o Ministério Público.

Segundo Érico Barin, na época, foi ajuizada uma ação que cobrou providências da empresa para regularizar a situação, além de uma série de análises. “No entender do Ministério Público, nós já temos algumas evidências de que a água não esteve potável por algum período”, afirma.

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Porém, Barin deixa claro que as evidências ainda serão submetidas ao Poder Judiciário e, a partir deste passo, haverá uma decisão oficial em concordância ou não com os fatos apresentados. “Havendo uma decisão de que a água não esteve potável se terá outras consequências, como pagamento de multa e indenização por dano moral coletivo. Qualquer cidadão que tenha sofrido algum prejuízo material ou tido algum problema de saúde vai poder demandar algum tipo de reparação”, explica.

Relembre

As alterações no cheiro e sabor da água, que foram motivo de uma série de reclamações entre os santa-cruzenses iniciaram em novembro de 2024. A justificativa, segundo a Corsan era a proliferação de algas do Lago Prefeito Telmo Kirst, onde a água é coletava. Conforme a companhia, o fenômeno foi intensificado em 2024 devido ao aumento da luminosidade, temperaturas elevadas e excesso de nutrientes no ambiente aquático.

Com isso, a substância chamada geosmina, foi liberada por essas algas, sendo a responsável por alterar o gosto e cheiro na água. Porém, segundo a Corsan, o composto orgânico não apresentava riscos à saúde, e garantiram, em diversas notas, a potabilidade.

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Um relatório da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst) mostra que houve 103 termos de notificação para a Corsan. Cinco processos se transformaram em multa, a serem repassadas à Secretaria Municipal da Fazenda.

*Colaborou o repórter Jaime Frederich

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