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Mutirão irá retirar excesso de fios nos postes das ruas de Santa Cruz e Vera Cruz

Foto: Alencar da Rosa

Ação da RGE, a partir de abril, terá a participação das prefeituras de Santa Cruz do Sul e Vera Cruz e empresas compartilhantes

A distribuidora de energia RGE vai iniciar em abril mutirões para a retirada de fios de telefonia e de internet obsoletos ou que ofereçam problemas de segurança nas ruas de Santa Cruz do Sul e de Vera Cruz. As ações ocorrerão com a participação das prefeituras dos dois municípios, empresas compartilhantes dos postes de energia e Procon. Antes de cada ação em determinado trecho, haverá a divulgação do trabalho, com prazo de até uma semana para que as operadoras possam fazer a adequação dos cabos para evitar o corte. 

Foto: Ronaldo Falkenback

O consultor de Negócios da RGE no Vale do Rio Pardo, Eduardo Döring, em entrevista nessa quarta-feira, 27, ao programa Estúdio Interativo da Rádio Gazeta FM 107,9, informou que a expectativa era iniciar a ação ainda neste mês. O trabalho, porém, necessita de planejamento adequado quanto a questões de segurança e vai envolver a Guarda Municipal, empresas compartilhantes e secretarias municipais responsáveis pela limpeza urbana, para o recolhimento dos cabos.

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Os mutirões em Santa Cruz devem começar pela Avenida Independência, na área do Bairro Universitário. No local, há alguns dias, houve o trabalho de limpeza dos postes e os cabos cortados ficaram no chão para que as empresas realizassem a coleta. Döring observou que ainda há cabos naquela zona em altura muito baixa que serão cortados caso as operadoras não façam a adequação. “A RGE evita fazer o corte, pois pode ser cabo sendo operado, mas nossa equipe não tem como identificar isso”, explica. Em Vera Cruz, ainda não há definição sobre o local de início das ações. 

O consultor de Negócios da RGE informou que há duas semanas houve uma reunião na Câmara de Vera Cruz com a participação de representantes de dez empresas compartilhantes de telefonia – entre 18 e 20 pediram solicitação para colocar fios em postes da RGE – e representantes das prefeituras dos dois municípios. No encontro houve a criação de um grupo de WhatsApp, do qual também participa o Procon de Santa Cruz.

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Conforme Döring, os problemas com o excesso de fios e em altura inadequada são recorrentes e geram risco de segurança. “Com o passar do tempo, a tecnologia mudou rapidamente e as empresas passaram novos cabos pelos postes e se formou uma guerra entre as operadoras para fornecer serviços à população”, observa.

Döring explica que os postes nas ruas são de propriedade da RGE. A empresa com intenção de colocar cabo precisa entrar com projeto na área de engenharia para obter autorização após a análise. Mas o consultor afirma que pode haver operadoras com fios nos postes sem autorização, por isso sempre é importante o contratante de serviço de telefonia ou internet buscar esta confirmação. 

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Ele reforça que a intenção da RGE não é cortar os cabos e inviabilizar o serviço de internet no município. Por isso, no encontro em Vera Cruz, houve o acerto de divulgar todas as situações de risco ou de inconformidade que forem encontradas.

Normas para instalação de fios

O consultor de Negócios da RGE no Vale do Rio Pardo, Eduardo Döring, destaca que a norma prevê que cada compartilhante dos postes coloque placa de identificação nos cabos. “Mas hoje em poucas oportunidades vai se encontrar isso, pois a norma vai se atualizando. A partir de agora, as empresas que lançam o cabo devem deixar a identificação”, explica.

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A altura adequada dos fios é de sete metros para a passagem de caminhões dentro do padrão, conforme Döring. Ele recomenda que as pessoas, ao identificarem casos de risco, acionem a operadora responsável e se esta não fizer a correção, informem a RGE por meio dos canais de acesso, mas nunca entrem em contato com algum cabo para não correr risco de descarga.

Döring lembra que há pouco tempo a Prefeitura de Santa Cruz do Sul contratou uma empresa para tirar o excesso de fios nos postes. O trabalho ocorreu em 20 ruas e removeu toneladas de material. Observa que o problema é histórico, de 50 anos, e não haverá resultado do dia para a noite, com necessidade de sequência. 

*Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback

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