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SAÚDE PÚBLICA

Mutirão vistoria 1,4 mil casas em busca de criadouros do mosquito da dengue

Foto: Guilherme Neuhaus/Secom

Soldados do 7º BIB e agentes da Prefeitura atuaram em conjunto nas vistorias: ao todo, 1.450 residências foram inspecionadas

Com os dias de calor e a proximidade do verão, uma antiga ameaça volta a preocupar: a dengue. Com o objetivo de evitar a proliferação dos mosquitos transmissores da doença, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul realizou, ao longo do sábado, 11, das 7h30 às 17 horas, um mutirão de combate ao Aedes aegypti, responsável por transmitir também a Zika e a Chikungunya.

A ação contou com a participação dos agentes de saúde e de endemias, militares do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB), Guarda Municipal, Fiscalização de Trânsito, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e servidores de diversas secretarias municipais. A coordenação foi da secretária municipal da Saúde, Daniela Dumke, e da coordenadora da Vigilância e Ações em Saúde, Francine Braga. Cerca de 130 pessoas estiveram envolvidas.

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Foram vistoriadas 1.450 residências nos loteamentos Beckenkamp e Santa Maria, Residencial Viver Bem e Bairro Dona Carlota. Quinze cargas de entulhos, que poderiam acumular água, foram removidas. Divididos em duplas e acompanhados dos moradores, os agentes procuraram nas residências pontos de água parada, que podem se tornar focos do mosquito da dengue, bem como orientaram cada pessoa sobre os riscos e a importância do cuidado constante. Em locais onde não foi possível remover a água, como canalizações e reservatórios inacessíveis, foi aplicado um larvicida.

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Máquinas retiraram entulhos deixados pelos moradores e limparam terrenos baldios | Foto: Guilherme Neuhaus/Secom

Conforme a agente de endemias Fabíola Velloso, um dos principais problemas percebidos têm sido as compostagens domésticas não cobertas. “Em algumas casas, a gente acha casca de ovo virada para cima. Quando chove, sempre acumula água”, ressalta. Ela também faz um alerta sobre o recolhimento de água da chuva, prática sustentável muito recomendada mas que exige emprego de recipientes vedados para impedir a formação das larvas do Aedes aegypti.

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Até mesmo os potes de água dos cães e gatos podem se tornar focos, por isso é importante trocar essa água diariamente. Os ralos também preocupam, pois muitos não são acessíveis para limpeza. Nesse caso, a recomendação é colocar meio copo de desinfetante ou água sanitária para impedir o depósito de ovos e desenvolvimento das larvas. Além de tudo isso, cada morador deve semanalmente fazer uma vistoria geral na residência em busca de possíveis focos.

Fabíola: atenção às compostagens | Foto: Rafaelly Machado

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