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PROTAGONISMO

Nicolas Vargas: a vez do Arteiro no longa-metragem InfiniMundo

Foto: Albus Produtora

O ator Nicolas Vargas em momento de gravação na localidade de Travessão Dona Josefa, em Santa Cruz do Sul

InfiniMundo, o longa-metragem gravado em Santa Cruz do Sul e em Sinimbu entre abril e início de maio, tem como um dos protagonistas o personagem Arteiro, interpretado pelo ator gaúcho Nicolas Vargas, 30 anos. Nascido em Porto Alegre, Vargas estudou Artes Cênicas no Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e se formou como ator na Casa de Teatro de Porto Alegre. 

Com um currículo que conta com vários títulos importantes, Nicolas Vargas interpretou, mais recentemente, um dos sobreviventes da tragédia da Boate Kiss, na série Todo Dia a Mesma Noite, trabalho que, segundo o ator, foi o de maior projeção até agora. 

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Em 26 de abril, Vargas concedeu entrevista à Gazeta do Sul e contou que pretendia conhecer pessoalmente Eduardo Cadore, o sobrevivente que ele interpretou, aproveitando sua estadia em Santa Cruz, já que Cadore cursa Medicina na Unisc. Logo depois dessa entrevista, o encontro aconteceu. O Arteiro é o primeiro protagonista de um longa-metragem que Nicolas interpreta. Um personagem que, segundo o ator, é de grande leveza e alegria, e que proporciona brincadeiras no fantástico cenário de InfiniMundo.

Entrevista: Nicolas Vargas – ator

  • Gazeta do Sul – Você é gaúcho, de Porto Alegre. Mas já havia visitado Santa Cruz do Sul? Eu vim uma vez para Santa Cruz para gravar um curta-metragem. Só que, antes de fazer o primeiro ensaio, eu tive um trabalho em Desalma e acabei indo para o Rio de Janeiro. Eu conheci a cidade, visitei, mas foi só um dia. É uma cidade maravilhosa, muito aconchegante, receptiva, bonita e agradável.
  • InfiniMundo tem todo um universo mágico. Como está sendo essa experiência na sua carreira? É um projeto bem diferente, bem inusitado e é um personagem muito diferente do que eu costumo fazer, com um peso maior, com mais possibilidades. Está sendo maravilhoso, é um personagem bem lúdico, teatral, cheio de cores e de vida. Muita música, muita dança. É um universo diferente, não realista. 
  • E o que você achou das locações escolhidas? São lindas, elas contribuem para criar esse universo fantástico, descolado da realidade e atemporal.
  • Recentemente você interpretou uma das vítimas da tragédia da Boate Kiss, na série da Netflix, Todo Dia a Mesma Noite. Para nós, que somos gaúchos, isso toca de uma forma diferente. Como foi essa experiência? Esse projeto, o casting, a preparação, aconteceu bem na época do julgamento. E como gaúcho foi bem próximo, tem um impacto na cidade também, é muito presente para as pessoas. Pessoas na rua me cumprimentaram e falaram que perderam pessoas. Inclusive, logo, vou conhecer o Gustavo Cadore, que é a pessoa que eu interpretei. E foi um processo bem profundo, tive um contato maior com o acontecimento em si. Foi muito importante, mudou muitas coisas, mudou como eu olhava a tragédia, como eu olhava a luta deles. De uma maneira ou outra, ajudou todo mundo que participou desse projeto a compreender melhor a luta da associação, dos sobreviventes. E foi também o projeto de maior projeção que eu fiz.
  • Quais foram seus últimos trabalhos? Nos últimos três anos eu fiz Desalma, do Globoplay. Depois fiz um longa com o Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, chamado Vai Dar Nada. Após, teve a série da Boate Kiss e depois uma outra série da Globoplay chamada Dragon
  • Como você percebe o momento atual do audiovisual e a forte presença do streaming? É um momento de renascimento. Teve a pandemia que prejudicou muito o audiovisual e também o regime político destruiu com a gente. E o streaming trouxe essa descentralização da dramaturgia, além de ter mais oportunidades e outras histórias para contar. No Brasil, ou você é um ator no mainstream ou sobrevive com outras coisas. E eu acho que o streaming descentralizou isso. Traz mais possibilidades.
  • Santa Cruz do Sul tem o Festival de Cinema, tem o Film Comission. Essa descentralização do eixo Rio-São Paulo é positiva para o setor? É importantíssimo. Como gaúcho, muitas vezes a gente é obrigado a ir para o eixo Rio-São Paulo, e eu prefiro ficar em Porto Alegre. Minha base é em Porto Alegre e os trabalhos vão me levando. Fui procrastinando ter que ir embora e foi muito bom, porque realmente tem arte lá. E Santa Cruz está virando um polo cultural muito interessante, existe um cenário muito legal crescendo e isso é fundamental, descentralizar esses lugares e trazer oportunidades para as pessoas. Tem muita gente boa aqui, em Porto Alegre, no interior.
  • O seu personagem, o Arteiro, o que ele tem de diferente que te chama a atenção? É o personagem mais interessante que eu já fiz, sinceramente, tirando talvez o papel da Boate Kiss, que teve uma importância social muito grande. Mas o Arteiro tem uma leveza, a forma como conduz a história, e ao mesmo tempo ele é muito profundo. São várias facetas, vários momentos para brilhar, e ele é muito diferente de fazer. E o filme, todo o universo, é uma delícia, um deleite. É um personagem que tem muitas das referências que eu tinha quando comecei. As brincadeiras, ele é meio arlequim, meio coringueiro, é uma oportunidade muito boa.

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