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O basquete brasileiro resiste!

Foto: Banco de Imagens

Os grandes anos de glória do basquete brasileiro, que tiveram início na década de 1960 e alcançaram seu auge, tanto no masculino quanto no feminino, nos anos 1990, parecem distantes, especialmente quando analisamos o momento atual. Não estava vivo para comemorar tais conquistas, porém acompanho hoje o esforço da modalidade para sobreviver e reconquistar seu espaço. O voleibol é o segundo esporte mais popular do país, com certa folga. Esse fato não me incomoda, mas a queda brusca de popularidade da bola laranja, sim.

Santa Cruz foge um pouco dessa realidade. A cidade tem quadras movimentadas todos os dias, especialmente no Parque da Oktober, além de eventos como o Racha Dunk RS, que atraem uma grande comunidade, não apenas da região, mas de todo o Estado. Contudo, isso é uma exceção. Minha maior lamentação é que o basquete tenha se tornado um esporte praticamente monopolizado pela região Sudeste, especialmente por São Paulo. Tornou-se comum ver jogadores do Norte, Nordeste ou Sul migrarem em busca de oportunidades nos grandes clubes formadores, como Pinheiros, Paulistano e São José.

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“Apesar de todos os problemas enraizados, ainda existe luz, e ela brilha ainda mais, iluminando o futuro do esporte. Estou empolgado com os próximos passos e com a oportunidade de ver de perto futuras estrelas evoluírem e se consolidarem.”

No cenário das categorias de base, nossa seleção ficou de fora de mais uma Copa do Mundo Sub-17, após ser eliminada na Copa América Sub-16, realizada no último mês de junho, no México. Com apenas duas vitórias em seis jogos, terminou em quinto lugar, recebendo críticas ao processo problemático da Confederação Brasileira de Basquete na condução de jovens promessas. Não se trata de um problema recente, mas a crise nas categorias de base está cada vez mais evidente.

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Ainda assim, não é o fim do mundo. O Brasil conta com um número de talentos como nunca antes em sua história. A qualidade individual salta aos olhos com nomes como Mathias Alessanco, Patrick Otey, Reynan dos Santos, Samis Calderon e, claro, Eduardo Klafke, filho da lenda Rogério Klafke, que deu seus primeiros passos no esporte em Santa Cruz do Sul e segue o mesmo caminho do pai, agora em sua segunda temporada no basquete universitário americano. Também anima o surgimento de uma forte geração no feminino, com um trabalho interessante de captação de talentos estrangeiros com raízes brasileiras, como é o caso do fenômeno Ayla McDowell.

Apesar de todos os problemas enraizados, ainda existe luz, e ela brilha ainda mais, iluminando o futuro do esporte. Estou empolgado com os próximos passos e com a oportunidade de ver de perto futuras estrelas evoluírem e se consolidarem. Nosso basquete feminino e masculino tem uma safra histórica, e estou aqui para acompanhar de camarote a história ser escrita e compartilhar com todos vocês.

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