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DIRETO DA REDAÇÃO

O fíndi especial para as mamães

Este final de semana reserva celebração em família. O Dia das Mães é momento de comunhão, e tende a ser marcado por alegria e emoção. Ficam aqui os cumprimentos a todas as mamães, das mais diversas idades, que se empenham em atenções e cuidados para com seus filhos e com todos os integrantes do clã familiar.

Quiseram as circunstâncias do clima que talvez muitas pessoas acabem por (mais uma vez) estar limitadas em idas e vindas para visitar as mães no seu dia. A forte chuva que caiu sobre a região central do Estado na quinta-feira à noite, e que persistiu ao longo dessa sexta-feira, novamente confrontou a população gaúcha com interrupções em estradas e rodovias.

Bastou chuva de pouco mais de 100 milímetros, talvez 150, para que todo o drama da recuperação precária, quase inexistente, das vias de locomoção se tornasse presente. O inverno nem sequer chegou, a estação das águas propriamente dita, e já na primeira chuva mais forte o Rio Grande de novo parou, de novo emperrou. Quem vai ser responsabilizado por isso? Quem vai ser cobrado e quem vai pagar o preço por tamanhas ineficiência, imprudência e inconsequência? Quando a execução de obras de verdade (não meros desvios) vai ser exigida? Ou, afinal, até quando ficaremos apenas desviando de solução séria?

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Nesta edição, o jornalista Julian Kober compartilha uma reportagem na qual investiga outras decorrências ainda nítidas da enchente do ano passado. Ele detalha o cenário atual das áreas do Belvedere, sob risco de deslizamentos, nas encostas do Cinturão Verde de Santa Cruz do Sul. A cada chuva mais forte, a preocupação com essa região volta à pauta. De nada adiantaria ignorar o assunto: ele tende a se apresentar quando menos alguém esperar, e de forma terrível.

Também referimos, em reportagem nas páginas 20 e 21, a passagem na terça-feira do Dia da Abolição da Escravatura, com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. A importância da reflexão e o reconhecimento às formidáveis contribuições da população negra são enfatizados em conteúdo especial sobre o Almirante Negro, o marinheiro João Cândido Felisberto. Ele nasceu no interior do atual município de Dom Feliciano e se eternizou na história como o líder da Revolta da Chibata, em 1910. João Cândido morreu em 1969, e ainda tramita projeto que busca incluir seu nome no Livro dos Heróis e das Heroínas da Pátria.

A Gazeta do Sul relembra do Almirante Negro e de seus feitos em entrevista exclusiva com seu único filho ainda vivo, Adalberto Cândido, conhecido como Candinho, que reside em São João de Meriti, nos subúrbios do Rio de Janeiro, onde o marinheiro havia se estabelecido após seu desligamento da Marinha. Na conversa, Candinho, que está com 86 anos, recorda de viagens que fez ao lado do pai para rever a região na qual este cresceu.

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Boa leitura, e parabéns a todas as mamães pelo seu dia!

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