No próximo dia 13 de dezembro, a poeta mineira Adélia Prado completa 90 anos. E, num gesto de imensa generosidade e de celebração do seu fulgor artístico, quem ganha o presente, desde já, somos todos nós, seus leitores e também os que deveriam tratar de sê-lo o quanto antes. Acaba de ser colocado em pré-venda, pela Record, o novo livro da autora, O jardim das oliveiras, volume que terá 144 páginas e está sendo oferecido a R$ 59,90.
A obra chegará às livrarias no dia 8 de setembro, para marcar não só a independência do Brasil, mas inclusive a autonomia de razão e emoção dos brasileiros, algo que só mesmo a poesia, com seu mergulho nas profundezas do ser, seria capaz de proporcionar.
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Adélia nasceu, numa dessas associações por si só poéticas, em Divinópolis, cidade de quase 250 mil habitantes a 110 quilômetros de Belo Horizonte. Divina é sua poesia, e é com a espiritualidade, a religiosidade, que ela identificou, desde o começo, uma de suas forças de reflexão e expressão. Em 1976, há quase meio século, ela lançou Bagagem, e o mundo da poesia em português nunca mais seria o mesmo. Vieram outros oito livros, até este novo, para conformar um conjunto de dez livros nos quais o seu fazer poético estará perfeitamente alinhado.
Ela ainda publicou prosa, com contos e romances, bem como literatura infantil, mas não será nenhum exagero defini-la, na atualidade, como a mais importante poeta viva da literatura brasileira, e talvez em língua portuguesa.
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