A Prefeitura de Santa Cruz do Sul espera que a ocupação da estrutura do futuro Parque de Inovação e Tecnologia comece nos próximos meses. Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Márcio Martins, afirmou estar surpreso com a grande procura. A ideia é que a partir de outubro as primeiras empresas comecem a se instalar no espaço que fica na BR-471, no Distrito Industrial.
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O início das atividades do parque ainda depende de uma lei específica, que será remetida pelo Executivo à Câmara de Vereadores. A intenção do governo municipal é enviar o projeto para a apreciação do Legislativo até o fim desse mês. As regras sobre valores a serem pagos para instalação ainda não foram definidas. “Pensamos que as startups possam ser isentas de aluguel ou taxa. Que possam pensar em somente se desenvolver no primeiro ano. Já as empresas consolidadas, a expectativa é de que paguem uma espécie de aluguel. Não está definido valor ou até mesmo se terá isenção por algum período”, projeta Martins.
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Com o projeto de lei aprovado, a estimativa é que cerca de 30 empresas de diferentes segmentos poderão utilizar a estrutura. O prazo para o pré-cadastro dos interessados encerra nesta sexta-feira, 5. “O pré-cadastro, com quatro a cinco perguntas, não assegura a vaga, mas dá ao município a dimensão dos tipos de empresas que querem se instalar lá. Qualquer startup pode se inscrever, não precisa estar consolidada, pode ser apenas pessoa física, alguém que está com a ideia”.
Interessados podem preencher o pré-cadastro através do site da Prefeitura de Santa Cruz do Sul.
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A estrutura
O local, que pertencia à BBF Participações e Empreendimentos LTDA, foi adquirido pela Prefeitura para garantir estrutura a empresários e suas ideias. O investimento foi de R$ 5,3 milhões.
Nos cerca de 2 mil metros quadrados disponíveis haverá área destinada às empresas, sendo a primeira unidade para startups que estão iniciando atividades e demandam menor estrutura. Elas também terão locais para reuniões de equipe e com possíveis clientes. Em prédio anexo, há pelo menos 20 salas de diferentes tamanhos. Será o ambiente para os setores de empreendimentos consolidados, que queiram ter unidades de inovação e tecnologia integradas. Por fim, o cowork e a área destinada para alimentação e recreação.
Além dessas estruturas, haverá recepção, com espaço para o Banco do Povo e o Balcão do Empreendedor. A Prefeitura ainda estuda a possiblidade de ter no mesmo espaço um eixo do Procon.
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Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback
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