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DA TERRA E DA GENTE

Pela paz e pelo bem

Paz e Bem! Essa é a saudação característica dos franciscanos, da Ordem dos Frades Menores, seguidores de São Francisco de Assis. E é assim que vos saúdo hoje, assim como fizemos na última sexta-feira, 23 de junho, à noite, na Catedral e no Pavilhão Comunitário lotados em homenagem ao Padroeiro São João Batista e ao aniversário de 75 anos do bispo diocesano dom Aloísio Dilli, que na verdade se identifica como dom frei Aloísio Alberto Dilli. É o primeiro bispo da diocese, lembra o padre Roque Hammes, que teve formação numa congregação religiosa e traz consigo a espiritualidade franciscana, expressando-se como “vosso irmão bispo”, para evidenciar assim “o desejo em ser o nosso irmão menor”.

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O momento foi especial, para quem, como este colunista, esteve por todo tempo de ensino ginasial e científico no Seminário Seráfico São Francisco de Assis, de Taquari (RS), e encontrou, em seus primeiros anos no internato de 200 seminaristas, um jovem já nos anos finais nesse local e que já revelava dons e qualidades exaltadas em revista lançada agora e dedicada à sua história, nos últimos anos como bispo de nossa Diocese. O nosso estimado presidente da Afubra, Benício Werner, também passou mais cedo pelo seminário e conviveu mais próximo com ele, por dois anos. Ainda pude compartilhar ali o mesmo período do irmão de Aloísio, Hédio, que também se tornou padre franciscano, mas deixou a vida terrena ainda novo, aos 31 anos, exigindo a todos, mais ainda, um olhar para o Infinito (tema de artigo que publiquei nos 50 anos do Seminário, ao sair em 1974).

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Neste evento histórico em que o bispo chega à idade de renunciar à titularidade e se tornar Emérito, o encontro de sexta-feira oportunizou refletir sobre o que significa sua passagem episcopal em nosso meio, e, no meu caso, associar muito o significado atual de ser franciscano, que me parece cada vez mais necessário em nossa convivência. Dom frei Aloísio lembrou, em entrevista na referida publicação, os valores franciscanos da fraternidade de irmãos, do serviço, da simplicidade, da humildade, do respeito a todas as criaturas divinas, expresso no famoso Cântico das Criaturas, onde o Santo de Assis louva e chama de irmãs e irmãos, além das pessoas, tudo o que a natureza apresenta e requer nosso cuidado.

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Todos os depoimentos reforçaram estes aspectos: “Dom Aloísio nos convenceu de que até podemos pensar diferente, mas jamais romper a relação fraterna” (Rodrigo Hillesheim, pároco da Catedral, cujo pai Genésio é meu conterrâneo de Monte Alverne); “O sorriso fácil, a simplicidade, a bondade e a palavra amiga sempre o acompanham” (Maria Regina, irmã do Bispo); “Sempre se manteve como pessoa simples, bondosa, dedicada, alegre, responsável” (colega Frei Nestor Schwerz, também monte-alvernense); “Um bispo que sabe ouvir e compreender, falar e refletir, acolher e propor, celebrar e viver, valorizar lideranças e respeitar os ‘diferentes’, testemunhar unidade e viver comunhão” (Padre José Renato Back).

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Com todos esses atributos realçados, é certo que, por onde passa, torna realidade o que diz em uma de suas mensagens: “Sejamos promotores de Paz e Bem, como São Francisco de Assis!”. O Santo dizia, em seu tempo, que a paz deveria ser trazida nos corações e ninguém deveria ser provocado à ira, mas “todos por vossa mansidão sejam levados à paz, benignidade e concórdia”. Por isso, é sempre – e cada vez mais – tempo de renovarmos nossa disposição para a Paz e o Bem, ou seja, o amor divino, a caridade, que precisamos praticar para tornarmos o mundo melhor.

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