Olá! Tudo bem? Iniciamos a semana com clima mais ameno depois de uma chuva de 130 milímetros na última sexta-feira, aqui na propriedade. A segunda-feira teve sol, com as famílias contabilizando os transtornos que a precipitação muito forte causou na região.

Na propriedade também tivemos alguns problemas, pois o volume de chuva que a terra não consegue absorver sempre causa danos na lavoura com água em excesso. Mas não houve prejuízo maior, só realmente preocupação. Precisamos entender que o clima é complicado. E com isso mais uma vez se observa a importância da adubação verde nas lavouras, pois ela evita a erosão.

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Produção de tabaco e banana

Na semana passada, inclusive no dia da chuva forte, estávamos em Santa Catarina, na quinta e sexta-feira, na localidade de Bela Vista, no município de Santa Rosa do Sul, na propriedade de Osmael Bereta Inácio (foto).

A família produz 200 mil pés de tabaco, que estão na primeira remessa de plantio nesta semana.
A área fica na região litorânea, onde o plantio ocorre em abril e maio, para eles uma época normal. A variedade utilizada é certificada da Profigen, sendo plantada agora do ciclo longo. O Osmael trabalhou por muitos anos numa fumageira, se formou nos estudos, mas depois voltou à propriedade juntamente com o seu pai, Pedro Geraldo Silveira Inácio.

Eles têm uma propriedade muito bem organizada: além do tabaco, investiram em três quartos de hectare com banana. A cultura é predominante naquela região. O pomar está no primeiro ano desde a implantação. É uma cultura que ele consegue conciliar com o tabaco, pois o manejo de uma produção não interfere na outra.

Plantio a pleno vapor em Santa Catarina

Outra propriedade que conhecemos é a do casal Rafael Pereira da Rosa e Michelle de Brittos Ranakoski, em Araranguá (SC), onde o tabaco foi plantado há 40 dias. A região já enfrentava escassez de chuva. Enquanto aqui teve essa chuvarada toda, lá a precipitação foi bem controlada, totalizando entre 30 e 40 milímetros.

Eles plantam uma área também grande, com 300 mil pés, onde 150 estão na lavoura. A outra metade estava sendo semeada por esses dias em que a gente esteve por lá. O trabalho que eles fazem cada vez se vê menos na região, pois muitos produtores desistiram da cultura e migraram para outras atividades, como a produção de frutas (banana, maracujá e pitaya), que é muito forte na região.

A preocupação é com o surgimento de loteamentos ao redor, inclusive já costeando a propriedade. Mais dias, menos dias, eles vão se obrigar a vender a terra e aí fica a questão: vão migrar para outra área na agricultura ou abandonar definitivamente a roça? Parabéns ao casal, parabéns aos dois produtores e que tenham sucesso na produção de tabaco.

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