Uma questão que tem gerado reclamações por parte do público da Oktoberfest é o valor do ingresso de acesso ao parque. Isso porque, nos últimos anos, os preços têm sofrido aumentos significativos, especialmente nos finais de semana.
Na 39ª edição da festa, em 2024, o custo do bilhete individual entre sexta-feira e domingo variou de acordo com o dia e horário: manhã, com janela de acesso livre, e tarde com custo de entrada de R$ 27,00 (sexta e sábado), horários estes de menor movimento; já a partir das 17 horas, o valor aumentava ficando em R$ 39,00 (inteira) – com a possibilidade de meia-entrada. Em comparação, a 32ª edição, em 2016, os ingressos às sextas e domingos custavam R$ 15,00 e, no domingo, R$ 20,00, o dia inteiro, também com a possibilidade de meia-entrada. Isso representa um aumento de até R$ 19,00, tomando como referência os bilhetes na modalidade inteira.
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Atualmente, para que o ticket não pese tanto no bolso dos visitantes, a festa conta com horários de gratuidade: pela manhã; em dias com entrada livre, como na noite de abertura, Dia das Crianças e Maturidade Ativa, além de outras atividades realizadas durante o evento que possibilitam a isenção do ingresso para os participantes – como o encerramento dos desfiles temáticos dentro do parque.
A questão preocupa o presidente da 40ª Oktoberfest, Mathias Bertram, que reconhece que famílias deixam de visitar a festa devido ao custo dos ingressos. “A gente tem trabalhado nisso, principalmente no sentido de priorizar ingressos mais baratos durante o dia e também manter gratuidades em alguns horários específicos.”
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Conforme Bertram, novas possibilidades estão sendo discutidas. “Estamos pensando, por exemplo, em uma facilidade em um domingo à tarde. Pensando na família santa-cruzense, esse é um horário em que o parque às vezes esvazia. A gente tem que tentar preencher o parque nos momentos de menor público. E por que não aliar a vontade das pessoas de irem com a necessidade de o parque estar cheio, com gente consumindo, bebendo, curtindo, tomando uma água, um refrigerante, dançando?”, questionou.
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O presidente ressalta que esses momentos de menor movimento precisam ser estrategicamente planejados para atrair visitantes. “A gente pensa que, em outubro, todo mundo tem que ganhar. Não adianta só a festa ganhar. O público tem que ganhar, mas o expositor também precisa vender, gerar consumo”, afirma. E conclui: “Em alguns horários em que o parque não está cheio, será necessário baixar o valor do ingresso ou até oferecer gratuidades para atrair mais público.”
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