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Prefeitura de Rio Pardo quer a concessão das estações férreas

Foto: Rafaelly Machado

Telhado do edifício veio abaixo em incêndio. Construção havia passado por reformas, mas estava desocupada desde 2017

Um ano depois do incêndio que atingiu a antiga estação férrea central de Rio Pardo, a Prefeitura afirma que tem interesse de retomar a concessão do local. O Executivo entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e aguarda retorno.

O prédio da antiga estação pegou fogo no dia 8 de abril do ano passado. Praticamente todo o telhado veio abaixo no incêndio. Abandonada desde 2017, a construção sofria com a ação do tempo e o vandalismo. Conforme relatos, o local era ocupado por usuários de drogas e desabrigados. Até o fim de 2016, a banda municipal utilizava a estrutura.

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De acordo com o secretário de Turismo, Cultura, Juventude, Esporte e Lazer, Tiago Mello, as conversas já avançaram para a recuperação da estação de Ramiz Galvão. O objetivo da gestão do prefeito Edivilson Brum é encontrar soluções para revitalizar as estações e transformar as estruturas em espaços de preservação da história e cultura de Rio Pardo. “A gestão anterior deixou de utilizar o prédio da estação central em 2017 e o devolveu para o Dnit. O resultado todos sabem: o local ficou à mercê do vandalismo e da degradação. Por isso, queremos retomar a concessão”, disse Mello.

Negociações para a recuperação da estrutura de Ramiz Galvão estão adiantadas

Estação central é parte da história da região e do Estado

A estação central de Rio Pardo foi inaugurada em 1883 pela E. F. Porto Alegre–Uruguaiana. Após anos de histórias, a estrutura foi desativada em 1996, quando os trens de passageiros pararam de funcionar no Estado. A última recuperação do prédio aconteceu em 2005, com investimento de R$ 76 mil, após interferência do Ministério Público Estadual. Na época, a América Latina Logística (ALL), concessionária da rede ferroviária, investiu R$ 72,8 mil, com contrapartida de R$ 3,2 mil da Prefeitura. O município não tem mais a cedência do prédio, que é de propriedade da União, sob administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

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