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ENTREVISTA

Roberto Argenta: “Precisamos ter desperdício zero”

Foto: Alencar da Rosa

A candidatura de Roberto Argenta (PSC) a governador marca a volta do empresário à cena política. Após concluir o único mandato de deputado federal em 2002, quando não conseguiu se reeleger, Argenta, que também foi prefeito e vereador em Igrejinha, dedicou-se nas últimas décadas aos seus negócios, que incluem a gigante de calçados Beira-Rio e, mais recentemente, o complexo Termas Romanas, em Recanto Maestro. Decidido a disputar o Piratini, chegou a filiar-se no ano passado ao MDB mas, sem apoio interno, migrou para o PSC.

Natural de Gramado e formado em Ciências Contábeis, Argenta evoca a todo momento a sua experiência como empresário e foca na pauta da geração de empregos. Na entrevista que concedeu na última quinta-feira, em um coworking no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre, defendeu o estímulo à empregabilidade como caminho até para reduzir a fila de espera por procedimentos de saúde e os feminicídios. Fala, inclusive, em criar uma secretaria voltada ao emprego, que conjugaria os apoios ao setor produtivo e à gestão do turismo.

Outro foco de seu programa é a redução de despesas, que pretende atingir com enxugamento da estrutura administrativa – de 25 para 12 pastas, a exemplo de Minas Gerais –, venda de imóveis subutilizados – incluindo o Palácio das Hortênsias, em Canela – e CCs. Em outra frente, defende parcerias com empresas para viabilizar reformas em escolas.

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Entrevista

Roberto Argenta (PSC)

O atual governo encaminhou a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal, o que vem sendo muito discutido nesta campanha. Como o senhor conduziria a questão da dívida com a União?

Temos que conversar com o presidente da República e o Congresso Nacional para, em um primeiro momento, procurarmos demonstrar ao governo federal que não cabe pagarmos juros sobre juros. Queremos pagar o que é devido, mas juros sobre juros não podemos pagar. Temos que ver quanto já foi pago e chegar a uma conta melhor para o estado do Rio Grande do Sul, para que a gente possa continuar investindo. O Rio Grande do Sul é um estado maravilhoso, temos pessoas que querem trabalhar e nós temos que dar oportunidade de pujança para esse estado. Somos riquíssimos, porém estamos em um momento de dificuldade e vamos superar com conversa, entendimento e muito investimento na nossa produção e na geração de empregos.

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Nos últimos anos, foram privatizadas a CEEE e a Sulgás e a Corsan está em processo de desestatização. Enquanto governador, o senhor daria sequência a esses movimentos? Privatizaria alguma outra estrutura?

Foto: Alencar da Rosa

A questão da Corsan nós temos que analisar com profundidade como vai estar em janeiro, porque água e esgoto são fundamentais para a qualidade de vida das pessoas. Vamos olhar com muito carinho. Penso que alguns municípios próximos que utilizam o mesmo manancial de água podem criar um convênio entre eles para facilitar o abastecimento. É muito diversificada a questão da Corsan em todo o estado. Temos que analisar as possibilidades que existem, mas garantir que o povo vai ter água e esgoto. Isso é saúde pública e é bem estar para as pessoas.

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Alguns candidatos vem defendendo a venda do Banrisul. O que o senhor pensa?

Nós vamos ampliar as operações do Banrisul. O Banrisul tem que ser um banco fomentador de negócios, de indústrias, de agroindústrias, da agricultura, de produção. Se nós incentivarmos mais indústrias e agroindústrias, teremos mais empregos, e o objetivo principal é esse. Nós podemos incorporar o Badesul ao Banrisul e aí focar no fomento. O Banrisul tem que ter uma vocação especial para o Rio Grande. A principal delas para mim seria incentivar a produção, tanto agrícola, quanto industrial e nas agroindústrias, e também receber um investimento muito importante para financiar os pequenos e médios agricultores na questão da irrigação. Isso é extremamente importante para que, na próxima seca, se vier, todos estejam preparados com poços e açudes. E temos que ser também mais ágeis na liberação dessas obras. Mas o Banrisul deve ser o grande financiador das pequenas e médias propriedades.

O senhor é da iniciativa privada. Ampliaria as parcerias público-privadas, caso eleito?

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Existem casos e casos. Em alguns casos, a parceria público-privada funciona muito bem. Mas em algumas regiões do Estado é difícil fazer essas parcerias e cabe ao governo saber levar o desenvolvimento também para essas regiões para que todo o Estado se desenvolva de forma adequada. Se nós pensarmos bem, capital é capital, não importa se é público ou privado. O importante é a gestão do capital. Se o capital é bem gerido, funciona. Tem que ter uma boa gestão, objetividade, foco. Por exemplo, na empresa Beira-Rio, o foco é conquistar a perfeição no atendimento ao cliente. No Estado, o foco principal deve ser conquistar a perfeição no atendimento ao cidadão. Na medida em que temos esse foco e direcionamos os recursos e toda a máquina do Estado para isso, vai acontecer, tenho convicção. O que precisa é uma liderança forte, experiente e que tenha conhecimento. Temos um grande plano de desenvolvimento para a partir do ano que vem.

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O Estado recuperou um pouco da saúde financeira nos últimos anos, em boa parte por conta das privatizações e do processo inflacionário. Com o novo teto do ICMS, a arrecadação vai cair. Como lidar com a queda de receita sem aumentar impostos?

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Precisamos ter desperdício zero no Estado. Veja bem, temos o Palácio das Hortênsias em Canela. É um imóvel de altíssimo valor, que gera despesas todo mês para o Estado. O que nós temos que fazer com aquilo lá? Vender. Transformar aquilo em saúde, educação, segurança e asfalto. Além disso, dizem que tem em torno de 14 mil imóveis do Estado fora de uso ou subutilizados. Temos que avaliar muito bem isso. O problema não é o imóvel ficar parado, é que ele gera despesas. E vender vai dar oportunidade para que empresas se criem nesses locais.

Temos que pensar sempre: o emprego é a melhor solução. Se tiver emprego, vai ter desenvolvimento. O Estado tem que ser o indutor do desenvolvimento. Se temos imóveis que não servem, temos que vender para a iniciativa privada. Aqui em Porto Alegre, tem um grande imóvel que era da antiga Corlac (Companhia Riograndense de Laticínios e Correlatos), que está ali há vários anos parado. Tem que ser vendido, tem um alto valor. E assim tem inúmeros imóveis. As sedes da antiga Caixa Econômica Estadual estão por aí, gerando despesas. Existem áreas do Daer dentro de grandes cidades que não tem mais utilidade. Temos que aproveitar e transformar em bens para a sociedade.

O senhor falou em desperdício zero. Onde é possível reduzir despesas?

Minas Gerais tem 12 secretarias e praticamente o dobro da população do Rio Grande do Sul. Nós temos 25 secretarias. Não precisa. Temos que ter 12, entre elas uma voltada a levar desenvolvimento para a Metade Sul e outra para irrigação. Imagina o governador se reunindo quinzenalmente ou mensalmente com os secretários. Se você tem 12 secretários, pode fazer uma reunião de uma hora, uma hora e meia e cada um apresentar as suas contas do mês, as suas obras e ações e o que vai fazer no próximo mês. Se é muita gente, não consegue ter uma reunião produtiva. Tu tens que ter reuniões objetivas e produtivas, não pode ser o dia todo. Entre secretarias e CCs, vamos reduzir em torno de 30% a 40% do custo da máquina.

Tive uma passagem de sete meses pela Procergs (Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado) e percebi que os servidores eram muito bons. O que atrapalhava muitas vezes eram os diretores políticos que haviam lá. Temos que ter muito cuidado. Muitas vezes, o servidor público é muito bom, mas se encosta um diretor que não entende nada, atrapalha. Temos que ter essa visão de funcionalidade. Aquele servidor que está lá há 20 e 30 anos pode ser um melhor supervisor ou chefe do que um político que se coloca lá. Tem duas coisas que temos que fazer em uma empresa: cortar custos e aumentar receita. Receita se faz estimulando novos negócios.

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Nesse sentido, o senhor se valeria de benefícios fiscais para atrair investimentos?

O incentivo fiscal bem feito aumenta a arrecadação. Por exemplo, temos muitas áreas na Metade Sul que estão abandonadas, não geram nada. Temos o carvão que pode ser explorado. Tem mármore em Caçapava do Sul que tem que ser liberado pela Fepam. Quer dizer, tem uma série de entraves burocráticos, mas várias coisas podem ser transformadas em negócios. Se transformar, vai ter arrecadação. É um dinamismo muito forte que precisamos para liberar a sociedade para gerar empregos e, consequentemente, ter mais arrecadação. Quanto mais emprego tiver, melhor a arrecadação.
Se for pesquisar, Mato Leitão tem emprego total, Santa Clara do Sul tem emprego, Teutônia tem emprego. E eles têm arrecadação. O que é o Ceará hoje e o que era 30 anos atrás? O que é Santa Catarina hoje e o que era 30 anos atrás? Santa Catarina está dando banho em nós. Fui dar uma palestra em Alegrete e lá, dez anos atrás, a população era de 76 mil habitantes. Hoje é 72 mil. Eu perguntei: “para onde foram esses jovens?”. Me responderam: para Santa Catarina, porque lá tem emprego melhor do que aqui. Temos que ter a humildade de olhar onde estamos errando e perdendo espaço. Faz um mês que a Tramontina anunciou investimento em Pernambuco. E aqui não. Temos que ver por que isso aconteceu.

Ao mesmo tempo que se exige austeridade do Executivo, outros poderes seguem criando novos benefícios. Enquanto governador, o senhor tentaria interferir nisso?

Nós temos que conscientizar o Poder Legislativo e o Poder Judiciário de que o Rio Grande do Sul precisa tomar um novo rumo e a participação deles é muito importante. Não adianta eu estar bem e o meu vizinho estar mal. É uma questão de consciência e de amor à própria terra. Todo mundo tem que estar bem. Vamos conversar com todos os poderes e dizer que é uma retomada do Rio Grande, que estamos perdendo para Santa Catarina e Paraná, que temos que ter orgulho de ser gaúcho.

Assim que eu ganhar a eleição, vou chamar CPMs, indústrias, comércios, cooperativas, bancos e dizer: tem aquela escola estadual que está precisando de uma reforma. Ao menos cortar a grama do jardim, trocar as lâmpadas queimadas, dar uma pintada, arrumar os vidros quebrados. Isso a gente faz um mutirão e vamos conseguir resolver. Não sei se todas, mas grande parte conseguimos. A sociedade gaúcha quer fazer isso. Tem que ter uma liderança com credibilidade, que ajude a botar a mão na massa. Se queixar que está mal é fácil, tem que começar a inovar. Temos que chamar todas as empresas e dizer: o que a gente pode fazer para você ficar aqui no Estado? Ou empresas de fora, o podemos fazer para virem para cá? A nossa mão de obra é a melhor do país.

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O senhor citou a necessidade de obras em escolas. Além disso, o Censo Escolar apontou um aumento na taxa de abandono na rede pública. Como reverter este cenário?

Requalificar os professores é muito importante. Criar novamente o entusiasmo, a vocação do professor. Temos que trabalhar muito nessa questão. No que toca aos prédios, é fundamental ter a participação da sociedade. Claro que o Estado tem que entrar, mas muitas vezes a sociedade também pode participar, ajudando a fazer. Por exemplo: se tem um imóvel do Estado abandonado, quem sabe se permuta com a construtora ou outra empresa e aquilo vai para fazer o colégio. Temos que ser criativos e a sociedade e os municípios têm que participar. Temos muitos prédios semiabandonados, inclusive prédios do IPE que não estão sendo utilizados. Temos que ter inteligência.

Quanto à valorização salarial dos servidores, com o que o senhor pode se comprometer?

A questão orçamentária é delicada. Mas quero falar da minha história de vida. A Beira-Rio tem 47 anos e, em todos os anos, sempre pagamos o dissídio. No Estado, o ideal seria que conseguíssemos fazer isso. Vamos ver o que é possível fazer. É difícil prometer. Mas a minha história de vida é essa.

Foto: Alencar da Rosa

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O senhor já citou a necessidade de investimentos em irrigação. Este ano, o Estado vem sofrendo os impactos de mais uma estiagem severa. Como proteger mais a nossa produção agrícola?

Nós vamos ter a Secretaria Especial de Irrigação. E, além disso, vamos ter a Secretaria da Agricultura Familiar e a Secretaria da Agricultura e do Agronegócio, porque são realidades muito diferentes a de uma família que tem cinco hectares e a de alguém que tem cinco mil hectares. Na secretaria de irrigação, o que pretendemos imediatamente fazer, junto com as prefeituras e proprietários, é abrir açudes e poços artesianos. Isso é rápido. Israel produz no deserto, Estados Unidos também, por que não podemos ter uma garantia melhor de irrigação? O Banrisul será muito importante para isso e a participação das prefeituras também.

E tem a questão da Fepam, que tem que ser um instrumento de agilizar a economia e gerar empregos. Pretendo fazer uma modificação na Constituição Estadual prevendo que, quando um projeto é apresentado com um responsável técnico, se em 30 dias não for aprovado, vamos aprovar por decurso do prazo. Claro que se for um projeto de uma usina nuclear, é outro assunto. Mas 99% dos casos podem ser resolvidos rapidamente. Temos que destravar isso.

Antes o senhor falou em eliminar secretarias, mas já falou em criar três. Como seria a sua estrutura administrativa?

Na verdade, não é que elimina secretarias, o que vamos fazer é juntá-las. Por exemplo, a Secretaria do Emprego, o que envolve? Envolve turismo, produção industrial. Então não vamos ter Secretaria da Indústria e Comércio, vamos ter Secretaria do Emprego, e aí entra o turismo. Você pode ter um menor número de secretários, porque é muito mais fácil ser ágil. Na minha empresa, nós temos, entre diretos e indiretos, 20 mil pessoas. E eu tenho quatro diretores. Uma reunião dura meia hora, depois o pessoal vai para a ação.

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Como o senhor lidaria com o passivo de procedimentos em saúde, principalmente em áreas como traumatologia?

Tem muitas cirurgias eletivas que estão trancadas. Vamos trabalhar com os hospitais regionais e com o governo federal, porque muita coisa depende de verbas federais. A primeira coisa é ter um excelente relacionamento com o próximo presidente. E dentro disso, vamos buscar soluções para a saúde. Temos hospitais muito bons que podem realizar essas cirurgias. A ideia é acabar com essa fila em um ano. E quanto mais empregos tivermos, mais as demandas de saúde também são supridas pelas empresas, que geralmente têm médico. Emprego ajuda em tudo, até na saúde.

O IPE deve hoje mais de R$ 1 bilhão. Como resolver essa situação?

Primeiro, você tem que ter uma estrutura administrativa que não permita chegar a isso. Muitas vezes passamos por dificuldades nas empresas, mas é questão de saber encontrar soluções. Às vezes determina-se que corte o cafezinho e alguém diz que isso não vai pagar as contas. Não vai, mas é importante porque é uma simbologia. Assim como vender o Palácio das Hortênsias não vai pagar as contas, mas é uma simbologia. O governador tem que ser o primeiro a abrir mão das mordomias. Quando fui prefeito de Igrejinha, não usava o carro da Prefeitura, usava o meu. Como governador, não vou receber salário. Precisamos de um gerenciamento bem melhor do IPE, com participação dos médicos, o que parece que hoje não acontece. Tem imóveis do IPE que foram vendidos e parece que o dinheiro não foi para o IPE. É uma questão de gestão.

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Nos últimos anos, crimes como homicídios e latrocínios caíram, mas os feminicídios cresceram. Com agir em relação a isso?

Se nós tivermos pleno emprego, até isso vai melhorar. Muitas vezes a briga acontece devido à falta de recursos. A geração de empregos é muito importante também para isso. E tem que ter uma ação rápida do Estado para salvaguardar essas vidas.

E o que o senhor pensa sobre implantação de câmeras em viaturas e uniformes de policiais?

Acho isso bom. Ajuda a segurança do próprio policial. E ajuda muitas vezes a elucidar dúvidas que se tenha. Acho que é muito bom.

O atual governo encaminhou uma série de concessões de rodovias. O senhor daria sequência a isso? E a EGR seria mantida ou eliminada?

Se foram feitos contratos, temos que cumprí-los. Quanto à EGR, nós temos o Daer. O que a EGR faz? Faz o que o Daer manda. Não precisa. Para mim, não tem sentido ter o Daer. O Daer, como é um departamento, não paga Pis, Cofins, ISSQN, imposto de renda e contribuição social. A EGR paga. Só isso aí dá mais de 40% de custo. Então, não tem sentido ter uma empresa quando tu já tens um departamento fazendo isso. Tu já começas reduzindo custo, reduzindo a necessidade de nomeação da diretoria da EGR, do conselho fiscal, isso aí já dá economia. Mas o principal é que gera eficiência. Nós temos que ter mais racionalidade. Eu entendo de contabilidade, entendo de impostos. Por exemplo, a própria Procergs, que eu presidi. É uma empresa, paga todos esses impostos. Se fosse um departamento, não precisaria pagar.

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Raio-x

Argenta em uma unidade da empresa Beira-Rio | Foto: Divulgação
  • Nome: Roberto Argenta
  • Partido: PSC
  • Naturalidade: Gramado
  • Idade: 70 anos
  • Estado civil: Divorciado
  • Grau de instrução: Superior completo
  • Cargos que ocupou: Vereador e prefeito de Igrejinha, deputado federal (um mandato) e presidente da Procergs
  • Coligação: Frente Humanista Cristã (PSC/Solidariedade/Agir)
  • Patrimônio declarado: R$ 372,9 milhões
  • Principais bens: Quotas ou quinhões de capital (R$ 178,4 milhões), Outras participações societárias (R$ 121,7 milhões), Aplicação de renda fixa (R$ 61,7 milhões), Depósito em conta corrente (R$ 7,1 milhões), Outros bens imóveis (R$ 2,7 milhões)
  • Patrimônio na última eleição disputada: Não há dados disponíveis
  • Presidenciável que apoia: Jair Bolsonaro (PL)
  • Candidato a senador: Maristela Zanotto (PSC)
  • Vice: Nivea Rosa (Solidariedade)
  • Número: 20
    • Fonte: DivulgaCandContas

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