Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau usou em um julgamento colegiado uma célebre e cirúrgica frase sobre a hermenêutica jurídica: “a Constituição não se interpreta em tiras”.
De forma ampla, o que ele quis dizer é que o Direito não se interpreta a partir de textos isolados, mas a partir de uma leitura sistemática que considere as interfaces das disposições legais espalhadas no Ordenamento Jurídico, no topo do qual reina a Constituição da República.
Atualmente, a mais diferencial das habilidades é conectar conhecimentos: saber como cruzar as informações.
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O Google nos traz quantas tiras de informação quisermos. Ninguém mais compra enciclopédias físicas, pois se tornaram obsoletas e incapazes de reter em suas páginas as crescentes fronteiras do conhecimento humano.
Cinco anos atrás, vivíamos o período de isolamento social que a pandemia do covid-19 impôs. O jeito de fazer amizades quem sabe não tenha mudado, mas a forma de cultivá-las sem dúvida não é mais a mesma.
Amizades exigem tempo, disponibilidade e pressupõem confiança. A pandemia nos ensinou a selecionar melhor como e com quem investimos nosso tempo, bem precioso que não para, não espera e não avisa quando vai acabar.
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Especialmente entre os mais idosos, a plasticidade de construir novas relações ficou reduzida pelo distanciamento físico entre as pessoas por mais de um ano. Outra barreira que se ergueu nesse período foi o excesso de uso de celular, que gera prejuízos cognitivos ainda maiores nos idosos do que nas crianças.
Amigos são a família que podemos escolher e, portanto, é indispensável que separemos algum tempo para conversar, ouvir de forma ativa e compartilhar experiências.
A propósito, o antigo Direito Grego conceituava família como o conjunto de pessoas que come na mesma mesa e se aquece com o mesmo fogo. Atualmente, uma visão necessariamente mais plural das relações sociais propõe, inclusive, uma mudança de nomenclatura da ciência que estuda e regula as questões familiares para Direito das Famílias.
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No seio da minha família, alterno com minha mãe a posição de churrasqueiro da casa.
Cada peça de carne possui seu ponto de cocção, de forma que a forma de corte e a quantidade de fogo dizem quase tudo sobre o método de preparo do churrasco.
Quanto ao fogo, o que assa a carne não é a labareda e sim o braseiro. Recomendo que seja iniciado o fogo uns 15 ou 20 minutos antes de espetar a carne ou colocá-la acima da grelha.
Também aconselho não economizar em lenha ou carvão, pois se ganha em tempo de preparo e em suculência da carne.
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