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Transportadores cancelam embarque de tabaco para Rússia e Ucrânia

Foto: Alencar da Rosa

Porto de Rio Grande

Os armadores, que são as empresas proprietárias dos navios que fazem o transporte do tabaco do Brasil para o resto do mundo, definiram pelo cancelamento do embarque do produto destinado à Rússia e à Ucrânia. O motivo seria inviabilidade técnica de se chegar aos portos de ambos países, que protagonizam guerra no Leste Europeu.

A decisão, de acordo com o presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, foi tomada assim que começaram os conflitos armados. Ainda não foi divulgado o que será feito com o produto que está embarcado e em trânsito. “Há a possibilidade de que seja direcionado para outros destinos, onde os clientes também tenham unidades, ou mesmo outros portos em que possam ficar acomodados”, cogita.

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Schünke acrescenta que as cargas encaminhadas são de responsabilidade de quem as comprou, que costuma fazer o acompanhamento a partir da saída de Rio Grande. “Assim, em comum acordo com os embarcadores, eles devem fazer o encaminhamento do produto”, reforça. Uma outra preocupação que pode balizar a decisão das empresas é a série de sanções econômicas impostas, especialmente, à Rússia.

Não se tem um posicionamento sobre quando pode voltar a ser embarcado produto para os dois países e se outras nações vizinhas também entrarão nas restrições, devido ao uso da mesma rota comercial marítima. “Temos que aguardar os acontecimentos. O que se espera é que se resolva o mais rápido possível o conflito e que a situação volte ao normal”, torce Schünke.

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De acordo com o SindiTabaco, em 2021 a Rússia importou 18,8 mil toneladas de tabaco brasileiro, sendo o 6º maior destino em volume e o 11º em valores, representando US$ 39,1 milhões. A Ucrânia comprou 8,5 mil toneladas, 16º em volume e em valores, US$ 20,5 milhões. Na média dos últimos cinco anos, os russos representam 4,7% do produto embarcado no Brasil, enquanto a Ucrânia, 1,5%. Do total que está em transporte – já foi embarcado, mas não tem como ser entregue nos dois países –, 2,8 mil toneladas são para a Rússia e 900 para os ucranianos.

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