A nossa bela cidade é, por si só, um convite para caminhar por suas atraentes ruas, praças e parques, uma atividade tão recomendada para a nossa saúde física e mental. É o que penso ao iniciar, ainda cedo pela manhã, mais uma caminhada, das quatro que faço de ida e volta ao trabalho, num dia de verão que começa nublado, mas promete ser novamente quente, pois diz o ditado – “cerração que baixa, sol que racha”, mas nada impede que se renove a iniciativa determinada de fazer percursos diários a pé, faça chuva, faça sol, seja dia de calor ou de frio, pois o bem maior prevalece, uma vez incorporado de forma consciente e tranquila no estilo de vida.

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Os mais diversos espaços lindamente floridos, que graças à decisão governamental e aos esforços do setor público municipal responsável se abrem aos nossos olhos, mentes e corações, em pleno verão, são mais um chamariz e estímulo para percorrer nossas vias urbanas, e inclusive as distritais e rurais. A cobertura renovada e ajardinada da nossa Avenida do Imigrante é um belo cartão-postal a ser apreciado ao vivo, andando sobre seu piso muito bem feito, sem qualquer receio de tropeço ou surpresa, a não ser a de descobrir novos encantamentos a cada passo.

O mesmo se pode dizer do novo Parque do Lago Prefeito Telmo Kirst, que oferece pistas devidamente ampliadas e recuperadas para pedestre e ciclista, além de quadras de esporte, para quem deseja expandir seus exercícios. Cheguei a estender meu caminhar para esses lados, junto com visitante de outro estado, igualmente muito impressionado com esse espaço que convida à visitação e à prática da atividade física. Da mesma forma, ele admira e compartilha a satisfação e o conforto pessoal ao percorrer o interior do nosso agradável Parque da Oktoberfest, conservando ainda muitos ambientes verdes em pleno centro da cidade.

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Ainda ficando próximo à área central, nas fímbrias do nosso querido Cinturão Verde, pelo qual bem se reitera o empenho de conservação, continua a ser um convite à visita, também a pé, o sempre interessante Parque da Gruta. Enfim, temos ainda muito verde em nosso meio e tudo devemos fazer para que seja devidamente valorizado e preservado. Um das formas, justamente, para dedicar maior valor a essa riqueza natural é usar mais os pés do que os veículos motorizados para circular por esse nosso grande patrimônio, mantido e revigorado.

É claro que nem tudo é perfeito, como é a própria vida e são as pessoas, assim que ainda é preciso se defrontar com nada agradável lixo jogado no chão e que às vezes leva tempo para ser recolhido (veja-se apenas a calçada do outro lado do Shopping, na Alberto Pasqualini, e terreno na esquina da Tenente Coronel Brito com Galvão Costa, perto do Parque da Oktober). Do mesmo modo, ainda há muitas calçadas a serem melhoradas, a princípio obrigação dos proprietários, mas em outros casos do próprio poder público (vide passeio público a Leste da Praça da Catedral).

Mas, acima de tudo, vale louvar o que muito bem se fez e se faz em deixar a já bela cidade ainda mais bonita, como ocorreu com a revitalização de duas quadras centrais (com mais duas previstas), e iniciativas que incentivam caminhadas de redescoberta do nosso interior, de pisar no chão da nossa terra. A exemplo do que sugere o livro A boa terra, de P. Buck (outra boa dica do nosso professor Elenor), em que o personagem chinês, com sua filosofia milenar, sente de perto a ação lenificadora e energética da terra que cultiva. Revalorizar a eterna natureza e nossos ancestrais meios de se deslocar pode ser uma moda que nunca perde a atualidade e que só faz bem à uma vida de qualidade.

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