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Basquete

União Corinthians avalia temporada no NBB

Foto: Alencar da Rosa

União Corinthians vai participar do NBB novamente na próxima temporada

A Luvix/União Corinthians encerrou a temporada do Novo Basquete Brasil (NBB) com oito vitórias e 24 derrotas em 32 jogos. A despedida foi na quinta-feira, 14, na partida contra o Corinthians no Armão. Foi uma campanha de recomeço ao colocar o clube em evidência novamente no cenário nacional após o título brasileiro de 1994. O primeiro passo havia sido dado com o título do Brasileiro de Clubes da CBB em 2021. Foi o combustível para a obtenção de apoio com o objetivo de colocar a equipe na elite do basquete nacional. O melhor momento da campanha foi a vitória sobre o líder Sesi/Franca, por 89 a 85, que derrubou a invencibilidade de 19 jogos do time paulista.

Na segunda-feira, 18, o programa Grande Resenha, da Rádio Gazeta FM 107,9, apresentado por Eleno Hausmann, contou com a presença do diretor Diego Puntel, do técnico Athos Calderaro e do atleta Guilherme Teichmann. Puntel confirmou que o projeto vai ter continuidade na próxima temporada para ser encorpado ao longo dos anos seguintes. De acordo com ele, a montagem do elenco depende dos recursos financeiros. “Estamos trabalhando para chegar mais fortes na próxima edição do NBB. Mas tudo depende de quanto iremos captar junto aos patrocinadores”, assegurou. “Vamos ter um tempo maior para alinhar detalhes em relação à temporada passada, quando confirmamos a participação no último dia”, complementou.

Para Puntel, a maior prova que Santa Cruz do Sul voltou a respirar basquete foi o apoio do torcedor, que compareceu em volumes expressivos nos jogos disputados no Ginásio Poliesportivo João Arno Frantz. De acordo com o diretor, o público é o fator de motivação para a continuidade do projeto. Ao fim da primeira temporada no NBB, Puntel agradeceu a confiança dos patrocinadores e apoiadores: Luvix, Medlive, Mor, Unisc, KTO, Cristallux, Unimed VTRP e Prefeitura de Santa Cruz do Sul. Puntel salientou que a quadra do Arnão passará por uma nova reforma, nos próximos dias, com a colocação de um piso olímpico, ideal para o amortecimento dos saltos durante os jogos de basquete.

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O técnico Athos Calderaro debutou no NBB e frisou que teve a formação necessária para exercer a profissão em Santa Cruz do Sul. “Foi um momento ímpar. É uma competição muito dura. É necessário estar forte mentalmente. Existem as cobranças e precisamos saber absorvê-las. Mas se a gente chegou ao NBB é porque temos capacidade. Ninguém cai de paraquedas em um projeto como esse”, disse. Athos é o primeiro técnico gaúcho a participar de seleções brasileiras de base. Foi campeão sul-americano sub-17, vice-campeão da Copa América e 9º lugar no Mundial sub-19.

União Corinthians disputou a primeira temporada no NBB
Foto: Alencar da Rosa

Athos foi o técnico destaque pelo título do Brasileiro de Clubes da CBB. Para ele, a primeira temporada do NBB foi de aprendizado, como previsto no início do projeto. O treinador entende que os resultados não foram de acordo com o almejado, mas sublinha o apoio do público. “Se a torcida aplaude é porque o trabalho foi bem feito. Isso é muito válido para dar prosseguimento ao projeto. Saímos do NBB mais amadurecidos. Precisamos ser fortes para digerir as críticas. E às vezes, de onde não esperávamos, temos um braço amigo e um elogio. Temos que manter a cabeça firme e acreditar no processo para colher coisas boas”, avaliou.

O treinador considera a lesão do armador argentino Lucas Machuca, contra o Brasília, como decisiva para tirar a equipe dos playoffs, por estar em ascensão nos jogos e pelo argentino Enzo Cafferata ter ficado sobrecarregado no restante do campeonato. “Da maneira que entramos na competição, sem fazer uma pré-temporada, podemos considerar que fizemos um bom trabalho. Muitas atletas atuaram fora das posições de origem. A competição é de alto nível e não podemos reduzir a intensidade. Temos que levar em conta as lesões, mesmo que a gente consiga ter um maior investimento”, analisou. Athos não teve jogadores como Ícaro, Gruber, Leozão e Gruber, em alguns momentos, por lesão.

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O ala-pivô Guilherme Teichmann, de 38 anos, foi um dos líderes no elenco, pela experiência e por ter sido formado nas categorias de base do Corinthians. Para ele, o sentimento foi de estar à flor da pele ao defender o clube em casa. “Era algo das fantasias de criança, jogando no quintal de casa. Isso já tinha saído da minha mente. O basquete estava apagado em Santa Cruz, sem muitas possibilidades. Graças ao Diego e ao Athos, as coisas aconteceram. Eu tive o privilégio de estar dentro da quadra. Ano que vem vamos ter os resultados que sonhamos.”

Teichmann lembra de estar encostado na grade que separa a quadra das arquibancadas observando o aquecimento dos jogadores antes da final da Liga Nacional de 1997. “Da mesma forma, mas em outro contexto, pude ver um garoto na grade, vendo a gente aquecer para o último jogo deste ano. É muito legal vivenciar algo que sonhava quando era criança”, ilustrou.

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