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TABACO

Vale do Rio Pardo está com 95% das lavouras plantadas

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

Tabaco atingido por granizo em Passo do Sobrado

A plantação de tabaco no Vale do Rio Pardo chegou a 95% da área projetada. A parte baixa da região está toda na lavoura. Em alguns casos, os produtores iniciaram a colheita.

De acordo com o gerente de Pesquisa e Estatística da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Paulo Vicente Ogliari, os 5% restantes são da parte alta, que costuma ter um plantio mais tardio. “Essa área está sendo finalizada, com as plantas em início de desenvolvimento”, destaca.

O andamento da plantação varia de acordo com a região, as condições climáticas e os objetivos dos produtores, em acordo com as fumageiras. Em alguns casos, explica Ogliari, apenas 55% das lavouras estão plantadas. “É o exemplo de Canguçu, na Região Sul. Eles plantam, colhem e vendem mais tarde do que os demais. Já no Litoral catarinense, casos como Araranguá são bem diferentes. Estão com 12% da colheita feita. Quando Canguçu termina de plantar, Araranguá já acabou a retirada da lavoura.”

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O ritmo desse ano, mesmo tendo algumas situações de antecipação do plantio, tem mantido os mesmos padrões dos anos anteriores. Os produtores das regiões baixas costumam adiantar o processo, porque acabam perdendo menos as folhas mais nobres do alto e meio do pé, que se danificam com o sol. “Além disso, é muito complicado fazer a colheita no período de sol mais quente. Na Serra também tem calor, mas ainda assim é menos intenso do que aqui, o que faz com que possam estender os prazos”, acrescenta.

Àqueles que começaram o transplante das mudas mais cedo – em maio, por exemplo – a equipe da Afubra faz orientações sobre possíveis consequências em função de geadas e outros fenômenos do inverno. “Entretanto, não tivemos complicações maiores como esses problemas em 2021”, ressalta. Se por um lado a necessidade de cuidado aumenta, por outro, torna mais viável a diversificação na propriedade, dando tempo para outros cultivos, como o milho, que tem apresentado bons resultados.

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Onde a colheita já vem sendo feita, há casos de contratação de empreiteiras para agilizar o trabalho. “É preciso, no entanto, que essas pessoas tenham conhecimento sobre o tipo de produto com que irão atuar, evitando possíveis perdas desnecessárias”, alerta Ogliari. Ele reforça que a retirada, seguindo os moldes da agricultura familiar, costuma representar melhores resultados.

Granizo

Na madrugada de sexta-feira, 1º, foi registrada ocorrência de granizo na região. Esse é um dos problemas que acaba gerando perdas nas lavouras de tabaco. Os números ainda não foram apurados, mas a Afubra contabiliza 102 associados com algum tipo de problema, em decorrência do fenômeno, na microrregião Santa Cruz do Sul. Foram 14 em Vera Cruz, 43 em Passo do Sobrado, 36 em Santa Cruz e nove em Vale do Sol.

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De acordo com o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Passo do Sobrado, Juliano Dicceti da Rosa, o temporal teve curta duração, sendo percebido em pontos específicos, como as localidades Potreiro Grande e Passo da Mangueira.

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