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HAPPY HOUR

A vacina salvadora

A vacina é a vilã da vez das redes sociais. Os contrários ao governo e que torcem pelo vírus acusam Bolsonaro por todas as crises ocasionadas pela peste e pelo atraso na vacinação, apesar de o Brasil ser o quinto colocado no ranking mundial em números absolutos.

Para minha surpresa, porque achava que a minha vez ainda seria demorada, aqueles com mais de 70 anos entraram na fila da vacinação. Foram três horas e meia de espera, amenizadas pela sintonia na Gazeta, que nos informava do andamento da vacinação, entre outras notícias.

Logo depois da vacina, viajamos a Garopaba. Aqui, os moradores também estão recebendo as doses do imunizante, pois vi um imenso cortejo de carros e pessoas mais idosas na fila. A praia está quase deserta, exceto alguns surfistas esperando a onda e as pessoas que se exercitam na praia.

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A população é de mais ou menos 25 mil habitantes e tem muitos aposentados que aqui fixaram residência na busca da tranquilidade. Porém, não tem hospital e, em caso de internação, o paciente é levado para Imbituba ou Florianópolis.

O lockdown, medida extrema tomada pelas autoridades públicas, trouxe muitos problemas para nossos comerciantes, e muitos quebraram. Os clubes sociais perderam associados. Nem as imensas sedes campestres podem ser utilizadas, obedecendo às normas do distanciamento social. Absurdo.

Já estamos convivendo com a pandemia há mais de um ano e até os dias de hoje os governantes não procuraram uma outra solução. Os hospitais de campanha foram fechados e as UTIs não aumentaram sua capacidade de internação, com raras exceções.

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O caos se instalou nas casas de saúde. Pessoas morrendo na espera de leitos. Todavia, essa história é velha nos hospitais públicos das capitais, já acontecia antes da pandemia.

Saúde jamais foi prioridade dos nossos governantes. Os cofres públicos sempre tiveram outras prioridades, inclusive muito roubo e mordomias de uma casta privilegiada que gravita em torno do poder.

Apesar de não ser um especialista, nunca defendi o lockdown, com o fechamento das empresas. As consequências são terríveis para os trabalhadores que perderam seu emprego. A população, que já era pobre, piorou essa sua condição deprimente.

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Ainda bem que existem os clubes de serviços e a assistência social das prefeituras, que ajudam a amenizar a fome dessas famílias que vivem à margem da sociedade. Se o lockdown fosse uma solução mágica contra a contaminação, estaríamos com a saúde sob controle, depois de um ano de experiências e fracassos dos ditos especialistas.

Se cada um cuidar da sua saúde, respeitando as normas de conduta social nos ensinada com exaustão e na espera pela vacinação em massa, sairemos vitoriosos dessa guerra silenciosa que mata.

O lockdown não funcionou aqui e nem na China!

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