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SHOW DE SIMPATIA

Conheça a história da família símbolo da Oktoberfest

Frida, Max, Milli e Fritz representam a Família de imigrantes alemães e se tornaram símbolos do evento e também do município de Santa Cruz

O casal de personagens que hoje é símbolo da Oktoberfest, Fritz e Frida, agora tem os filhos Max e Milli. Tornou-se não apenas a representação do evento de cultura germânica, mas também ganhou notoriedade suficiente para representar o município de Santa Cruz do Sul. Tanto que, em 1997, em um dos trevos de acesso à cidade, na RSC-287, foi erguido e inaugurado o monumento do casal, para recepcionar quem chega a Santa Cruz pelo Acesso Grasel.

Os bonecos “nasceram” em 1987, na quarta edição da Festa da Alegria. Ademir Müller, idealizador da Oktoberfest e, na época das primeiras edições, secretário de Turismo, conta que primeiro pediu para que a equipe da revista Alto Falante desenhasse como seriam os dois personagens que representam imigrantes utilizando trajes típicos alemães. “A Alto Falante era também uma agência de publicidade contratada da Oktoberfest. Eles sugeriram um Fritz, após criamos uma Frida. O desenho foi levado a Porto Alegre para confeccionar a fantasia”, relembra. Uma fotografia do casal de bonecos e com Ademir Müller ao centro estampou a capa da revista, publicada durante a Oktoberfest de 1987. “Foi como se eles tivessem nascido naquele dia. Eu fui ligeiro em casa, botei o meu traje típico, coloquei gente dentro do boneco e tirei a foto. Foi o dia em que eles nasceram, meus filhotes”, brinca Müller.

Batismo de Max e Milli aconteceu na abertura da festa em 2003


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Ricardo Richter, que na época fazia o design e a diagramação da Alto Falante, recorda como se deu o processo de criação dos bonecos. “O primeiro desenho, que na verdade era só o Fritz – e que esteve no primeiro caneco da primeira Oktoberfest –, foi eu quem fiz. Depois o Luiz Antônio Barreto, que era um dos diretores da Alto Falante, disse que o Fritz não poderia ir sozinho para a Oktober e que teria que criar uma Frida”, explica. “Nesse meio tempo chegou para trabalhar na revista o Flávio Batistelli. Ele tinha um traço mais sofisticado que o meu, era cartunista e fez o desenho. E havia uma coisa interessante: no desenho, o Fritz tem um bigode bem grande para os lados do rosto e quem elaborava o boneco não conseguia fazer o bigode. Daí cortaram.”

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A ideia de transformar o desenho foi de Voltaire Trindade, que também era um dos diretores da revista. “E quem vestia esses bonecos passava um sufoco dos diabos, chegaram a instalar ventiladores na cabeça dos bonecos para suportar o calor dos desfiles. Com o tempo foi melhorando a tecnologia porque era horrível ficar lá dentro”, comenta.

Anos mais tarde, em 2003, nascem Max e Milli. “Tínhamos, na época em que o casal nasceu, a ideia de fazer dois filhinhos para ele, mas o custo era alto. Toda vez que as soberanas viajavam com a comissão de relações públicas, iam também os bonecos para divulgar as festa. Seriam mais duas pessoas para hospedar, alimentar, daí acabamos desistindo. Mas depois a própria Oktober bolou isso”, fala Ademir Müller sobre 1987.

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A Gazeta do Sul de 2 de outubro de 2003 conta, em uma reportagem, que na noite do dia 1º de outubro daquele ano aconteceu o batismo de Max e Milli na festa de abertura da 19ª Oktoberfest. Os nomes foram dados pela santa-cruzense Ilse O’Meagher. Naquela noite, o batismo foi realizado pelo padre Alfredo Lenz e a solenidade foi prestigiada pelo então ministro do Turismo Walfrido Mares Guia, que representava o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.

A santa-cruzense que teve a ideia dos nomes dos filhos de Fritz e Frida conta que, na época, foi aberto para que a comunidade desse sugestões. “Como eu era muito ligada à Oktoberfest, sou santa-cruzense, gosto da minha cidade e procuro colaborar como posso, me inscrevi e dei a sugestão do Max e da Milli. Eles fazem parte de uma história de origem alemã, do escritor Volker Ludwig, que foi muito difundida em todo o mundo, virou peça de teatro e até passou aqui em Porto Alegre.” Ilse diz que a história conta que os dois irmãos – ele com 6 anos e ela com 5 – eram muito amigos e companheiros. “Como eram muito educados, obedeciam aos pais e estavam sempre juntos. Achei que seria um exemplo e traduziria muito bem o que é uma família. Todos eles trouxeram junto esses valores para serem exemplo para as famílias aqui de Santa Cruz”, diz Ilse.

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