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HAPPY HOUR

E a novela do vírus continua

Continuo com minha rotina diária em casa. Nas manhãs bonitas de sol, faço minhas caminhadas na calçada do Distrito Industrial. Percorro quatro quilômetros entre ida e volta. Faz bem à saúde.

Essa pandemia fez que me viciasse nas séries da Netflix. É impressionante o número de séries que já vi. Atualmente, estou assistindo Grey’s Anatomy, que conta a atuação de médicos famosos e uma turma de alunos recém-formados, que aprendem na prática a especialização na cirurgia. Vários temas são abordados com performances elogiosas de seus personagens.

Enquanto isso, nosso calvário continua com a pandemia que já fez o primeiro aniversário não festejado e, sim, lamentado. Muitas empresas quebram e milhares de empregos são perdidos. Mais de 300 mil famílias choram seus mortos. E para agravar o caos, faltam leitos de UTI nos hospitais. Os profissionais de saúde lutam dia e noite para salvar os pacientes da terrível peste. São heróis!

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Enquanto isso, as redes sociais continuam ativas. Há uma guerra daqueles contrários a Bolsonaro e aqueles a favor. Uma pessoa me chamou de idiota nas redes sociais, só porque postei algo positivo a respeito das iniciativas tomadas pela prefeitura de Chapecó, baseado na entrevista que assisti com o prefeito, João Rodrigues, no aplicativo da Panflix. 

Explanou as medidas tomadas diante da onda de mortes que aconteceram na cidade, anteriormente, com a nova variante do vírus vinda de Manaus. Reuniu o pessoal da saúde, médicos e entidades empresariais. Diminuíram as internações graves por Covid-19 da cidade, adotando o tratamento inicial da doença e os médicos receitavam os remédios de acordo com suas convicções. Esse assunto polemizou nas redes.

Aqui em casa, apesar das restrições de lockdown, não desisti do churrasco dominical em família. Já faz mais de um ano. No início da pandemia, a nora Janice vinha de carro e nos mostrava o neto Murilo pela janela do veículo. “Um exagero”, pensava com meus botões. Paciência, são as novas regras de convivência social. 

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Nunca tive medo e, sim, respeito pelo vírus, apesar de pertencer ao grupo de risco. Aliás, meu diabetes está bem controlado e recebi um elogio da minha médica. Até cortou um remédio. Perguntou-me se havia diminuído o consumo de cervejas. “Não doutora, faz parte do meu tratamento.” Risos.

Diariamente, chovem telefonemas de empresas de telemarketing. A maioria não atendo. Agora estão usando outra tática (51) como sendo do nosso Estado. Dia destes resolvi atender. Tratava-se da renovação de um importante jornal de São Paulo. Falei que não queria renová-lo. Perguntou-me qual seria o motivo. “Perdeu sua credibilidade sob meu ponto de vista”, finalizei.  

Depois atendi um telefonema em que um robô falava. Desliguei. Quero falar com gente! Ora, ora, robô!

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