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Economista diz que suspensão de impostos de importação não deve impactar preços

Foto: Rafaelly Machado

Entrou em vigor na última quarta-feira, 23, a suspensão dos impostos de importação de seis alimentos e do etanol, que vale até o final do ano. A medida do governo federal é uma ação para conter a inflação elevada. Os alimentos que não pagarão impostos para entrar no País são margarina, café, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja. Já no caso do etanol, a alíquota foi zerada tanto para o álcool misturado na gasolina quanto para o vendido separadamente.

Contudo, para o professor de economia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Heron Begnis, a inciativa em relação ao etanol não deve causar grandes mudanças no valor. “Precisamos considerar que essas importações estão com preços elevados, embora o dólar esteja com valor menor neste momento. Mas a importação se dá a um custo mais elevado do que a produção nacional. Então, no caso do etanol para mistura na gasolina, não acredito que haja um impacto tão grande que possamos sentir no bolso”, disse, em entrevista para o programa Radar, da Rádio Gazeta 107,9 FM.

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Professo de Economia Unisc Heron

Begnis também não espera notável redução dos preços finais dos alimentos com importação a taxa zero. Isso porque o Brasil é referência na produção na maioria deles. “Somos grandes produtores de café e açúcar, de soja, que vai tanto no óleo quanto na margarina. Na cesta básica, o efeito é quase nulo”, explica o economista.

Em relação aos impactos mundiais do conflito entre Rússia e Ucrânia, ainda que o governo brasileiro estabeleça a redução no preço de alguns produtos, o embate político afeta os valores de mercado e dissipa a queda nos valores internamente. “Mesmo que o real tenha ganhado poder de compra com a baixa do dólar, as commodities estão com preços altos internacionalmente.”

O economista ainda explica alguns fatores que auxiliaram na instabilidade dos preços: “Essa inflação não é um fenômeno apenas brasileiro, o mundo passa por esse processo inflacionário. A recessão econômica da pandemia e o conflito entre Ucrânia e Rússia são agravantes. As economias mundiais estão integradas, não há como nos isolarmos dos fenômenos externos.”

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