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HAPPY HOUR

Palestras nas escolas

Muita coisa boa acontece na nossa vida à medida que chegamos a uma idade mais avançada. Todos têm uma história a contar para seus filhos, netos e amigos. Também me considero esse contador de histórias. A diferença talvez seja tê-las posto no papel com a publicação nos dois livros Happy hour, deixando-as eternizadas para as próximas gerações.
Devido à divulgação dessa minha passagem no Vale do Sol (Trombudo), recebi a honra de receber o “Oscar” como patrono da Feira do Livro, que, devido à Covid, foi itinerante. Fui ao encontro dos alunos nas escolas municipais localizadas em Rio Pardense, Formosa e Alto Castelhano. Gostei demais dessa experiência de rever essas localidades, gravadas na minha memória do passado.

Tenho a obrigação de mencionar meu amigo Gil Kipper, que desenhou a minha caricatura da capa do livro Happy hour 2 e também é uma figura carimbada nesses eventos culturais, ensinando as crianças a desenhar e expondo seus livros à venda na feira. Outra pessoa agradável que encontrei foi o professor, escritor e historiador Ireno Finkler, que estava lançando seu novo livro, História política e administrativa de Vale do Sol.

Todas as direções e professores dos educandários municipais se esmeraram na organização do evento, sob o comando da competente secretária da Educação, Deisi Fabiani Blasi dos Santos, com o aval do jovem prefeito Maiquel Silva.

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Chamou-me a atenção uma particularidade: todas as minhas palestras foram realizadas em amplos ginásios esportivos e os alunos ficavam assistindo das arquibancadas. Ainda bem que tinha alguém que cronometrou o tempo, e os 40 minutos passavam muito rápido.

Como meu primeiro livro fala da infância, as escolas realizaram um minimuseu: ferro de passar a carvão; chuveiro antigo, que era um latão em cujo fundo soldava-se uma peça do regador; rádio a válvula; arado; enxada, enfim, muitas outras peças que nos transportam ao passado. Show pelo esmero dos envolvidos e do Sesc, sempre presente nesses eventos culturais da região.

Nas escolas de Rio Pardense e Alto Castelhano, os alunos foram passivos e escutaram com atenção minhas histórias. Fiquei surpreso em Formosa. Os jovens estavam preparados e faziam perguntas sobre alguns textos que escrevi. Já haviam escrito as arguições sobre política, educação, animais, viagens internacionais e outros temas. Reapresentaram o esquete do texto do meu livro Os dentistas do interior. Novos líderes surgirão entre esses alunos, seguindo o exemplo dos ilustres Edmar Hermany, Harry e Benício Werner, que lá nasceram.

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Gostei dessa minha estreia como palestrante. Recordei os meus velhos tempos de professor nos colégios Guilherme Fischer, Polivalente e Santa Cruz. E quem um dia foi sempre será um educador. E que bom quando recebemos a oportunidade de repassar nossas vivências à geração atual.

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