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Quarentena em casa

Esse vírus chinês está apavorando as pessoas. A imprensa está sendo exemplar na cobertura. O assunto é esse. Em casa, já enjoamos de tanto assistir aos noticiários em torno deste assunto.

Os estados e os municípios pediram para fechar quase todas as empresas, cujos funcionários estão assustados em casa, vivendo sob tensão. Seus empregos estão ameaçados no futuro, se não houver uma retomada em breve.

Enquanto isso, supermercados, farmácias, postos de gasolina, meios de comunicação, bancos e outros estão trabalhando, como se seus funcionários fossem imunes ao vírus e, além disso, há mais os clientes que circulam em seus estabelecimentos.

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O presidente Bolsonaro, prevendo a queda da economia e dos empregos, se pronunciou em rede nacional de comunicação e pediu a abertura das empresas, e deixar em quarentena somente os idosos.

A grande imprensa contestou de forma veemente sua fala, chamando-o de incompetente e ameaçando-o até de impeachment. Já existe um movimento nesse sentido, liderado por alguns governadores e políticos do Centrão.

Confinado em casa, tenho que assistir a alguns políticos fazerem politicagem em cima do caos que estamos vivendo. Tenham paciência. Todos deveriam amar o país e a pauta deveria ser a mesma. Executar, legislar ou julgar em favor do Brasil, e não ficar o tempo todo cuidando de seus próprios interesses ou de grupos privilegiados, que sugam boa parte dos altos impostos que o povo recolhe aos cofres públicos.

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Mudando de assunto, em casa temos a filha mais nova, Carolina, biomédica, que zela por nós. A marcação é de cima. Não pode isso e nem aquilo.

A esposa se ocupa da horta e das folhagens. Já fez uma limpa no terreno. Eu não gosto dessas lidas, então me informo atualizando as notícias do dia. Assino a Gazeta, Zero Hora, Estadão e O Globo, que leio acompanhado de um gostoso chimarrão. Netflix à tarde.

Tem um gato preto da vizinhança que insiste em vir aqui em casa e invadi-la. A nossa yorkshire Mili não permite essa invasão. Vira uma fera. As mulheres da casa não permitiam a tradicional briga de cachorro e gato.

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Aproveitei da ausência delas, deixei brigar. O gato voltou e se atreveu a invadir a nossa área de lazer, onde fico vendo minhas séries ou lendo. Veio a Mili a mil (trocadilho legal) e atacou o gato. Gostei da briga. A Mili agredia e o gato se defendia com patadas e suas unhas afiadas, ávidas para dar o bote certeiro. A Mili venceu e pôs o felino a correr.

Outro dia, o invasor voltou. A nossa york foi para a luta. Nessa briga, derrubaram minha cerveja, me molharam todo, tive de entrar para o banho e trocar de roupa. Pena da cerveja que perdi.

O nosso cachorrão, encarregado de zelar pelo pátio, não serve para nada. Em reunião secreta, as mulheres resolveram castrar o bicho. Virou nisso, não ataca nem os gatos invasores. Até repartem a comida.

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