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SÉTIMA ARTE

Talento de cineastas brasileiros será destaque na abertura do 8º Festival Santa Cruz de Cinema

O 8º Festival Santa Cruz de Cinema vai evidenciar o talento dos cineastas brasileiros na noite desta terça-feira, 10, durante a primeira exibição dos curta-metragens. Na telona do auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a partir das 19 horas, o público irá conferir, gratuitamente, o primeiro trabalho da Mostra Olhares Daqui e seis da Mostra Competitiva Nacional.

Além da obra santa-cruzense O Inquilino, há duas produções gaúchas, o documentário Chibo e o drama Flor. O Paraná também marca presença na noite de abertura com A Casa Amarela e Ruído. Há ainda o drama Dezesseis, do Mato Grosso, e Vão das Almas, do Distrito Federal. Após o último curta-metragem, ocorrerá um bate-papo entre o público e os realizadores das obras.

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As exibições seguem até quinta-feira, 12, noite em que ocorrem as homenagens aos artistas Allan Souza Lima, que recebrá o Prêmio Tuio Becker, e Araci Esteves. Os atores também vão marcar presença na inauguração do Bosque do Festival.

No mesmo dia, ocorrerá a Mostra Pantalla Maldonado, evento que dá início à internacionalização do festival. Será às 14 horas, no Cine Santa Cruz, com a exibição de quatro curtas-metragens uruguaios. E na sexta-feira, 13, serão anunciados os vencedores do Troféu Tipuana nas 14 categorias.

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Uma prévia da oitava edição ocorreu na noite dessa segunda-feira, 9, com a Noite Japonesa. Promovido pela Japan Tobacco International (JTI), patrocinadora do festival, o evento, realizado no Octo Sushi, apresentou ao público a gastronomia e o cinema japonês.

O público assistiu aos curtas-metragens Furusato: um lugar para voltar e Memórias do Sul, documentários que retratam as comunidades de descendentes de japoneses que vivem no Rio Grande do Sul. A exibição contou com a presença dos idealizadores das produções.

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A gerente de assuntos corporativos da JTI, Cristina Quatke, destacou que o evento celebra a parceria entre a empresa e o festival, iniciada já na primeira edição. Foi também uma oportunidade de integração cultural entre Brasil e Japão, cujos preceitos fazem parte da empresa.

“Buscamos evidenciar todo esse DNA japonês que está presente no nosso dia a dia na empresa por meio da disciplina, hierarquia e cuidado com a natureza. São características muito importantes dos japoneses, que acabam cultivando o nosso jeito de trabalhar todos os dias lá na empresa também”, afirmou.

Santa Cruz é cenário de filme

Na semana em que Santa Cruz do Sul respira cinema com o início da oitava edição do festival, o município voltou a se tornar palco de uma produção cinematográfica. Trata-se do longa-metragem Sonhos de Velazquez, dirigido por Tatiana Nequete e Fred Pinto.

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As filmagens começaram nessa segunda, no Cemitério Católico da localidade de Boa Vista. A equipe, formada por 27 pessoas, incluindo os atores, estará no município até o próximo dia 26. Além do interior de Santa Cruz, as gravações ocorrerão nos bairros do município. Paisagens de Rio Pardo também servirão de locação, incluindo as ruínas da antiga ferroviária.

Filmagens do longa-metragem Sonhos de Velazquez iniciaram nessa segunda | Foto: Inor Assmann

A região será cenário de uma história entre a adolescente Ayare e sua avó Dália. A jovem rebelde, entediada com as férias no interior, vê sua rotina virar de cabeça para baixo quando sua avó, até então distante da família, passa a ocupar seu quarto.

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Sentindo-se presa e privada dos amigos, Ayare se revolta contra os pais e busca pequenas fugas para aliviar a frustração. Contudo, ela não imaginava que a avó também decidiria fugir de casa com o caminhão da família. Assim, as duas embarcam em uma inesperada viagem, sem destino certo, iniciando uma jornada transformadora que vai revelando, a cada quilômetro percorrido, o passado. A produção é da Armazém de Imagens, em coprodução com a Bactéria Filmes e a Druzina Content.

Na tela

O Inquilino, de Jordana Beck

Embora César, um corretor imobiliário aspirante a coach, e sua esposa Vanessa
estejam prestes a se mudar, ele não consegue ignorar as provocações constantes de Emílio, o síndico. O que antes eram meras discussões nas reuniões de condomínio agora se transformaram em um conflito direto e pessoal. Tudo piora quando Emílio recebe um donut misterioso.

Chibo (RS), de Gabriela Poester e Henrique Lahude

Eleito melhor curta-metragem da mostra gaúcha do 52o Festival de Cinema de Gramado, o documentário se passa na fronteira entre Brasil e Argentina. Lá, uma família vive às margens do Rio Uruguai e trabalha com chibo – travessia clandestina de mercadorias para subsistência, comércio e pessoas. Dani, a filha mais velha, está prestes a concluir o Ensino Médio e enfrenta as decisões dessa fase da vida.

Flor (RS), de Joana Bernardes

Laura teve muitas experiências adolescentes interrompidas pela pandemia, exceto uma: sua menarca. Nas vésperas de voltar às aulas presenciais, ela lida com a grande novidade e busca se reencontrar e se reconhecer no seu corpo. A obra conquistou cinco prêmios no 2o Festival de Cinema de Canoas (Fecic), incluindo de melhor filme pelo júri oficial e popular. 

Dezesseis (MT), de Hamsa Wood

Aos 16 anos, Clara carrega o peso da ausência. Desde a morte prematura de sua mãe, ela se refugiou em um silêncio autoimposto, tendo apenas Cristina, sua melhor amiga, como sua conexão com o mundo. Quando Cristina morre tragicamente, o isolamento de Clara se aprofunda em meio ao bullying escolar e à indiferença familiar. A chegada de Lisa, uma nova aluna determinada a romper suas barreiras, pode representar uma última chance de conexão. Mas para algumas almas, aceitar ajuda significa confrontar toda a dor que aprenderam a esconder.

A Casa Amarela (PR), de Adriel Nizer

Um entregador de aplicativo decide ajudar uma senhora com Alzheimer a encontrar o caminho de casa. A obra teve sua estreia na mostra competitiva de curtas-metragens brasileiros do 52o Festival de Cinema de Gramado.

Ruído (PR), de Gui Souza

Durante sua rotina agitada, Rafaela percebe que perdeu a audição. Sua preocupação aumenta quando ela nota que só há um tipo de som que ainda consegue ouvir. 

Vão das Almas (DF), de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape

No Quilombo Kalunga, a profecia da Matinta corta o vilarejo-fantasma do Vão de Almas como uma corrente de ar gelado: “Existem vários tipos de Saci. Pererê é aquele menorzinho, que prega peça. Saçurá faz maldade…”.

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