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ELEIÇÕES 2020

Entrevista: “Tenho muito orgulho da minha família”, diz Helena Hermany

Foto: Rafaelly Machado

O plano de Helena inclui a criação de um núcleo de médicos de apoio para acabar com a falta de profissionais nos postos de saúde

Caso seja eleita, Helena Hermany (PP) pretende promover, em janeiro de 2021, uma radiografia da situação financeira da Prefeitura, além de uma reforma administrativa, com eliminação de secretarias, para reduzir gastos. Atual vice-prefeita, ela defende que é possível viabilizar investimentos sem recorrer a empréstimos, por meio de economia e captação de recursos a fundo perdido, assim como parcerias com a comunidade – para a pavimentação de ruas, por exemplo – e com a iniciativa privada.

O plano de Helena inclui a criação de um núcleo de médicos de apoio para acabar com a falta de profissionais nos postos de saúde, a integração tarifária no transporte coletivo urbano, a implantação de duas subprefeituras em localidades do interior, a abertura de uma escola cívico-militar e a retomada de uma comissão no governo para acompanhar o cumprimento do contrato com a Corsan.

Em entrevista na última quinta-feira, 15, ela também respondeu às críticas de adversários quanto à presença de clãs familiares na política local e comentou sobre seu rompimento com o prefeito Telmo Kirst no ano passado.

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Entrevista

Como a senhora responde às críticas que vêm sendo feitas aos clãs familiares nessa campanha?

Em primeiro lugar, tenho muito orgulho da minha família. Tenho muito orgulho da vida política do meu marido e dos meus filhos. Todos eles têm profissão e têm família. Uma pessoa só tem estrutura para ir à rua fazer campanha e se dedicar à causa pública, que exige muito, se tem uma família por trás. Uma família que ampara, que ajuda, que dá suporte. Acho estranho que, casualmente, os que falam de família são os que mais colocam as suas nos programas eleitorais. Não vejo por que falar mal de família. Tem gente que fala que nós ganhamos não sei quanto na Prefeitura. Mas se nós ganhamos, é porque nos elegemos. E os que se elegeram antes de nós e os que se elegerem depois de nós também vão ter esse direito.

Apesar do seu rompimento político com o prefeito Telmo, vocês foram aliados durante décadas e se elegeram juntos duas vezes. A senhora se considera uma candidata de oposição ou situação?

A comunidade toda sabe o que aconteceu e o quanto eu sofri. Mas eu procurei sempre fazer o que ainda podia. Com o rompimento, os secretários até foram proibidos de falar comigo, de me atenderem, mas dentro do que eu conseguia fazer, eu fiz. Em uma tomada de números que andamos fazendo, o trabalho da vice foi melhor avaliado que o do prefeito. Até me surpreendi, porque fui muito tolhida. Um exemplo foi agora na pandemia: as pessoas não conseguiam acessar o auxílio emergencial, então optamos por abrir o gabinete e atender as pessoas. Atendíamos mais de cem pessoas por dia. Fizemos campanhas para ajudar as pessoas necessitadas. Tudo o que foi possível fizemos, mas muito com a boa vontade da minha equipe. Sou vice-prefeita, mas fui afastada. Nunca mais fui convidada para nenhuma reunião, não me foi possível dar opinião sobre nada. E antes de acontecer isso, tenho certeza que consegui contribuir para a comunidade. Uma prova disso são os R$ 36,4 milhões a fundo perdido que consegui para fazer 563 casas.

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Mas no que o seu governo seria parecido com o atual e no que seria diferente?

Seria parecido com todo o período em que eu estive com o prefeito, quando procuramos atender a comunidade, fazer obras, trazer recursos. Admiro as obras que foram realizadas e de muitas eu fiz parte. Mas seria essencialmente diferente no aspecto de conversar com as pessoas, de recebê-las, de fazer um governo aberto à comunidade. Tem obras que foram feitas que não são do agrado da comunidade.


Por exemplo?

A obra do Centro (calçadão da Floriano). Não que a obra não seja boa, mas o período não foi adequado. Em meio à pandemia, as pessoas foram prejudicadas com a falta de acesso às lojas. Entidades e comunidades que eu visito se queixam muito, funcionários se queixam, especialmente da falta de diálogo. O que existe é uma grande vontade dos saberes da comunidade de colaborarem com o município. Me sugeriram até um conselho de voluntários pró-desenvolvimento de Santa Cruz, com pessoas que têm muito a contribuir mas não querem se integrar diretamente na política.


Caso seja eleita, qual será o primeiro assunto ao qual pretende se dedicar?

Em primeiro lugar, fazer um detalhamento bem apurado da situação do município. Existe o Portal da Transparência, mas não conseguimos saber exatamente o que veio de dinheiro para a pandemia, onde esse dinheiro foi aplicado, quanto já foi tomado em empréstimos, o que foi feito. Nós pegamos R$ 12 milhões do PAC, que tem juro subsidiado, e poderíamos ter pego muito mais naquela oportunidade para fazer creches, postos de saúde, equipamentos comunitários. Mas o prefeito naquela época não quis, disse para mim que não queria onerar o município, e eu até entendi. Só que depois foi pego dinheiro a juro normal. Fui bancária durante 25 anos e, no meu conceito, isso é inexplicável.

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E há como fazer sobrar recursos próprios para investimentos sem empréstimos?

Tenho uma ideia diferente. Consegui R$ 36 milhões a fundo perdido. Nós precisamos de um departamento na Prefeitura que fique somente controlando isso. Esses recursos abrem em um dia e fecham no outro, então é necessário ter uma equipe muito qualificada para fazer com que a Prefeitura consiga mais recursos a fundo perdido. Fazer mais parcerias público-privadas e também uma gestão enxuta e eficiente para que sobre recursos. O nosso município tem uma grande arrecadação, pode sobrar. Endividar o município é muito fácil, mas esses juros de mercado são muito caros.


No seu plano de governo, consta a criação de um programa de pavimentações. Essas obras seriam viabilizadas por meio de financiamentos ou parcerias com a comunidade?

Parcerias. Vamos aproveitar o recurso que já foi financiado e fazer por meio de parcerias, para que o dinheiro renda mais. Tem muitas ruas que não foram pavimentadas, principalmente nesses loteamentos feitos há muitos anos, quando ainda não se exigia dos loteadores a infraestrutura.

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A senhora falou em poupar recursos. Pretende extinguir alguma secretaria?

Vamos fazer uma grande reforma administrativa. Existe sobreposição de ações, ações que são feitas por duas ou três secretarias e existem secretarias que podem ser juntadas. Vamos começar com as subprefeituras, que vão ser a Prefeitura nos distritos. Não pode ser como é agora, que o subprefeito está atrelado ao secretário de Obras, aí o secretário é indicado por um vereador e o subprefeito é indicado por outro, e por isso não é atendido na secretaria. Isso não pode existir, tem que ser gente técnica. E o subprefeito representa o prefeito, ele tem que ser responsável pela saúde, pela educação, pela iluminação pública, por todas as demandas da localidade, não só as obras. As subprefeituras estarão atreladas ao gabinete do vice-prefeito, que não só nasceu no interior, mas cresceu no interior, vive no interior, nunca abandonou suas raízes e sabe muito bem qual a realidade.


Essas indicações políticas que a senhora criticou são comuns em todos os governos. A senhora já disse que pretende valorizar mais os servidores de carreira. Isso é viável considerando que o governo precisará de uma maioria na Câmara?

Sou contra essa cooptação de vereador. Isso não pode acontecer. O vereador, tanto de situação quanto de oposição, tem que ter o direito de votar de acordo com a consciência dele. Eu jamais vou fazer. Isso deixou vereadores em uma situação muito constrangedora. Já fui vereadora também e sei como as coisas funcionam. Quando estive prefeita por oito meses, eu explicava os projetos para os vereadores. Hoje eles pedem alguma explicação e não conseguem.


A senhora fala em seu plano de governo em diversificar a economia. Que políticas podem ser implementadas com esse objetivo?

Começando pela agricultura. Inclusive, fui eu que trouxe aquele programa da compra direta do agricultor. Acho que esse programa precisa ser potencializado. Podemos consumir muito mais dos nossos agricultores nas escolas, nas creches, nos projetos sociais. Eles podem até vender para o quartel, para outras entidades, temos que promover esse entrosamento. Isso é desenvolvimento para o agricultor, que pode ter uma renda extra, e para a pessoa lá do bairro que vai estar consumindo um produto de primeira qualidade e saudável. Outra bandeira é o Banco do Povo, que é uma ferramenta muito importante, mas precisa ser mais divulgada. A burocratização tem que ser eliminada, a Prefeitura deve ser um ente que facilita a vida das pessoas, o empreendedorismo, e não ter que esperar meses para conseguir um documento. A tecnologia precisa ser mais ocupada, a Prefeitura está muito atrasada nesse ponto. As coisas têm que ser mais online, devem ser feitas na hora, temos tanta tecnologia à disposição e não está sendo ocupada. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico tem que ter mais estrutura, hoje são só duas ou três pessoas trabalhando.

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O seu plano cita a criação das subprefeituras de Linha Saraiva e de São Martinho. Temos hoje localidades que estão desaparecendo, o que está relacionado à carência de infraestrutura. O que a Prefeitura pode fazer?

O nosso plano prevê exatamente isso. Fazer com que o interior tenha telefonia, internet. E a gente quer que o jovem fique no interior. A Escola Família Agrícola é um grande diferencial que temos aqui, pois qualifica o jovem para que ele permaneça A gente sabe que existem lugares no interior onde não se consegue nem ligar duas geladeiras e mais alguns eletrodomésticos, porque a energia é monofásica. Então, é necessário levar isso para o interior.


Mas de onde se tira recursos? Porque isso exige investimentos grandes…

Com certeza. Mas o que é prioridade para o município? Fazer restaurante panorâmico em uma época de pandemia? Ou será que é melhor fazer investimento no interior para segurar os jovens? Isso é questão de prioridade. Para quem interessa esse empreendimento? Quantas pessoas vou conseguir atingir? Se eu aplicar o recurso público aqui, quantas famílias vou atingir? Quero me consagrar como melhor gestor ou quero trabalhar para a comunidade? É uma questão de opção.


A saúde foi apontada em pesquisa como principal preocupação da população. Qual será a sua prioridade nesse setor?

Fiquei até meio surpresa com isso, porque sempre ouvimos que temos a melhor saúde do Rio Grande do Sul. Mas há diversas áreas que precisam ser potencializadas. Por exemplo: agentes comunitários. Fiz uma pesquisa e cheguei à conclusão de que só temos um terço do que poderíamos ter de agentes. Temos espaço e, com o dinheiro que vem do governo federal, podemos ter 60% mais. E os agentes são um elo indispensável. Outro assunto importantíssimo: vamos fazer um plantão SUS, finais de semana e à noite, no Hospital Monte Alverne, para as pessoas não precisarem vir até o PA. Outra coisa importante é reabrir o Hospitalzinho e a farmácia 24 horas. Esse é o tipo da economia que não se pode fazer em cima do povo. É um valor que nem acho tão expressivo e deixa o povo desassistido, as pessoas pobres precisam pagar táxi para vir até o Centro. E outra coisa: posto de saúde tem que ter médico, senão não tem resolutividade. Vamos fazer um projeto de apoio médico. Será um núcleo com seis médicos. Se tiver médico faltando no posto, vai ter um médico de apoio que vai para lá.


A senhora fala em um reestudo da Lei dos Vales, mas o PP na época apoiou a lei. A senhora mudou de posição?

Infelizmente, como já coloquei, os vereadores não tinham liberdade. Foi uma coisa muito cruel que o prefeito fez com os vereadores. Fui funcionária do Banco do Brasil e nós tínhamos cinco dias por ano de abono para quando tem um filho doente, quando tem que ir ao dentista, fazer alguma atividade. Se a gente não precisava usar, esses dias eram anexados às férias. Vou mandar fazer um estudo para ver se é possível implantar isso na Prefeitura. E outro estudo é quanto aos absurdos dessa lei. O servidor hoje perde um pai ou um filho e perde o vale, isso é muito absurdo. E eu fiquei apavorada quando a secretária de Educação, hoje candidata, colocou que a Educação é uma fábrica de atestados. Como uma secretária pode dizer uma coisa dessas?

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A senhora pensa em regulamentar o pagamento do piso nacional dos professores?

O que eu digo para todas as pessoas que vêm me demandar é o seguinte: estou com todas as demandas coletadas e uma das primeiras coisas que vou fazer é chamar o jurídico e ver o que é possível fazer. Tudo o que for possível, vou fazer. Todos os anos os professores ficam naquela aflição, se vão ganhar ou não o reajuste, aquela incerteza. Temos que dar segurança para os nossos servidores.


No seu plano, consta a implantação de uma escola cívico-militar. Por que isso é importante e como avançar nos indicadores de educação na rede municipal?

Acredito que temos de novo que transmitir para as crianças aquele sentimento de respeito e de hierarquia. Não sou militarista, de jeito nenhum, acredito que precisamos ter democracia, mas a educação é muito importante para incutir valores nas pessoas. Valores de família, de civismo, de organização, de planejamento. Podemos aprender muito com essas escolas. A gente sabe como essas vagas são disputadas nos municípios onde elas existem. Tive a felicidade de assinar em 2008 a vinda do NPOR e sei o quanto é importante. Outra coisa que sou muito a favor é ocupação no turno inverso da escola. Temos que fazer com que as nossas mães possam ir trabalhar com toda a tranquilidade, porque os filhos estão aprendendo coisas positivas. Tem muita coisa por melhorar na Educação.


A senhora está propondo a criação da tarifa inteligente no transporte urbano. Como funcionaria e como evitar um colapso no sistema de transporte, que hoje enfrenta uma queda vertiginosa de passageiros?

Já conversei bastante com os empresários e eles são a favor disso, porque dependendo de onde a pessoa vai, é mais fácil juntar dois ou três e pegar um Uber do que passar duas ou três passagens de ônibus. Por isso as pessoas não vão mais de ônibus. Então, é necessário ter essa passagem inteligente para que a pessoa não precise pagar diversas tarifas. Os empresários estão apavorados porque cada vez mais quem tem isenção usa os ônibus e os que não têm estão se afastando. Outro fator que colocam muito para mim é que os corredores de ônibus têm de ser mais bem cuidados, que há muito buraco e os ônibus estragam muito. E o desgaste do ônibus conta depois no preço da passagem.


E quanto aos aplicativos de transportes, que a senhora citou. Existe uma lei regulamentando o serviço, mas na prática não funciona. O que a senhora pensa a respeito?

Acho que precisamos fazer justiça. Se o taxista tem que pagar taxas e é fiscalizado, por uma questão de justiça, o Uber também deve ser. Temos de organizar isso melhor, fazer mais fiscalização. É a mesma coisa no Centro com os ambulantes. As empresas precisam pagar impostos, funcionários, aluguel, água, luz, e os ambulantes vão, às vezes vendem o mesmo produto e não têm todos esses encargos. Temos de tentar fazer o máximo para que as pessoas tenham as mesmas condições. Claro que não vamos tirar a pessoa que está vendendo uma flor ou um abacaxi. Mas as pessoas que vendem os mesmos produtos que existem nas lojas, aí precisamos de um equilíbrio maior.


A senhora denunciou o contrato da Corsan enquanto prefeita, em 2008. Como garantir que o atual contrato seja cumprido?

Tenho muito orgulho de ter denunciado o contrato da Corsan. Se não tivesse feito isso, nem poderíamos assinar outro contrato. Ele seria igual, sem exigências ou critérios. Esse novo contrato foi fiscalizado nos primeiros anos. Todo mês havia uma reunião e era cobrado da Corsan o que foi feito, por que não foi feito, quando vai fazer. Isso tudo, de repente, foi deixado de lado e ninguém mais cobra. Nós vamos de novo instituir essa comissão que vai fiscalizar e cobrar. Inclusive, a Corsan pagou uma multa e esse valor deveria ser usado para colocar caixas d’água e banheiros onde não tinha. Comecei na baixada do Bom Jesus, mas depois me tiraram e não foi feito mais nada disso.


Como a Prefeitura pode contribuir mais com a segurança pública e de onde tirar dinheiro para isso?

Nós tínhamos o Gabinete de Gestão Integrada Municipal, onde todos os órgãos de segurança se reuniam. E também faz muito tempo que não se reúnem mais, o que é uma pena, pois existia um esforço coletivo. Estávamos prontos para iniciar a integração do videomonitoramento das ruas e das empresas, para poder fazer ações preventivas inclusive, integrando com a Brigada Militar e a Guarda Municipal. Isso estava pronto para acontecer. Acredito que precisamos ter uma gestão integrada da segurança, cada um fazendo alguma coisa, mas de maneira sintonizada.


Desde o ano passado, Santa Cruz conta com uma lei que prevê reserva de vagas para pessoas negras em concursos. Qual a sua opinião sobre a política de cotas?

Quando fui vereadora, levei essa discussão para a Câmara de Vereadores. E foi uma discussão muito acirrada, porque era uma novidade falar sobre isso naquela época. Eu sentia que as pessoas tinham muita dificuldade para conseguir um emprego e achava isso uma grande injustiça. Então fiz um projeto de lei para que empresas que recebiam apoios financeiros do Município implantassem cotas para pessoas negras. Isso foi muito pouco aplicado. Agora, essa nova lei foi muito boa, mas também sei que existem pessoas que não são negras e têm muitas dificuldades, e também poderiam ser auxiliadas.

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Ouça o podcast com a entrevista completa:

A série de entrevistas

A menos de um mês da eleição municipal, a Gazeta do Sul veicula desde essa segunda-feira, 19, uma nova série de entrevistas com os sete candidatos a prefeito de Santa Cruz. Os prefeituráveis conversaram com a reportagem ao longo da semana e foram questionados sobre temas como economia, gestão fiscal, funcionalismo, saúde, educação, segurança, turismo, desenvolvimento rural, transporte coletivo urbano e saneamento, entre outros. Além da versão em texto, também será possível ouvir as entrevistas em podcast no Portal Gaz e nas plataformas de streaming.

Conforme definido em sorteio, a ordem de publicação será a seguinte:

Dia 19/10: Jaqueline Marques (PSD)
Dia 20/10: Alex Knak (MDB)
Dia 21/10: Helena Hermany (PP)
Dia 22/10: Mathias Bertram (PTB)
Dia 23/10: Carlos Eurico Pereira (Novo)
Dia 26/10: Frederico de Barros (PT)
Dia 27/10: Irton Marx (Solidariedade)

LEIA TODAS AS REPORTAGENS DA SÉRIE
1. “Santa Cruz do Sul tem tudo para ser um polo turístico”, diz Jaqueline Marques
2. “Nós temos que priorizar o que dá resultado”, diz Alex Knak

3. “Tenho muito orgulho da minha família”, diz Helena Hermany
4. “Vamos exigir que a Corsan cumpra o contrato”, diz Mathias Bertram
5. “Não podemos seguir correndo com os empresários”, diz Carlos Eurico Pereira
6. “É fundamental priorizar a economia local”, diz Frederico de Barros
7. “O Estado está acompanhando as eleições de Santa Cruz”, diz Irton Marx

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