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ELEIÇÕES 2020

Entrevista: “Vamos exigir que a Corsan cumpra o contrato”, diz Mathias Bertram

Foto: Rafaelly Machado

O plano de Mathias inclui a implementação de um berçário industrial para empresas de alimentação

Uma das estratégias de Mathias Bertram (PTB) para atrair investimentos privados é a criação de pequenos distritos industriais, voltados a empresas de baixo impacto, em regiões que enfrentam expansão populacional, como Linha Santa Cruz e João Alves. O plano inclui ainda a implementação de um berçário industrial para empresas de alimentação e a regulamentação dos food trucks, para tirar da clandestinidade quem atua nesse ramo.

Em entrevista na última sexta-feira, 16, defendeu políticas de incentivos fiscais e financiamentos, mas criticou as taxas de juros dos contratos de empréstimos assinados pelo atual governo. Entusiasta do turismo, revelou projetos como o da implantação de um Conventions & Visitors Bureau e de um Vale Cervejeiro, inspirado no Vale dos Vinhedos da Serra Gaúcha. Outro foco é o saneamento: crítico da atuação da Corsan, fala em aparelhar melhor a agência reguladora para apertar a fiscalização sobre a estatal.

Entre acusações de falta de diálogo ao prefeito Telmo Kirst e elogios ao legado da família Moraes, Mathias também cogitou a possibilidade de subsídio para o transporte coletivo e acordos com agricultores para cedência de terras na zona rural para instalação de torres de telefonia e internet.

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Entrevista

Qual vai ser o papel da família Moraes no seu governo e como o senhor responde às críticas aos clãs familiares da política?

Eu terei os melhores conselheiros. O Sérgio foi o maior prefeito que Santa Cruz já teve. Realizou as maiores obras, começando, por importância, pela UTI Pediátrica. Temos aí um grande legado por parte dos Moraes, a Kelly depois também continuou muitas obras. É um orgulho para mim ter os Moraes ao meu lado, porque teremos também as portas abertas tanto em Brasília quanto no Estado. O deputado Marcelo já assumiu o compromisso de trazer, somente no próximo ano, R$ 10 milhões em emendas. A gente tem que respeitar as histórias. E eu também sou um defensor da família.


Se o senhor for eleito, qual será o primeiro assunto ao qual vai se dedicar?

Na verdade, vamos começar muito antes, já no dia 16 de novembro. Teremos só 45 dias para montar o nosso governo. Vamos sentar com o deputado Marcelo para encaminhar as emendas, porque o dinheiro que ele quer trazer de Brasília já é para o próximo ano e o orçamento se fecha em novembro. E vamos chamar a Corsan para uma reunião e ver o que está acontecendo, o porquê do desabastecimento muito frequente e por que temos a quarta água mais cara do Brasil.

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O seu plano fala em revisar e auditar o contrato da Corsan. Como garantir que o contrato seja cumprido?

A Corsan vai cumprir o contrato. Não vamos pedir, vamos exigir que ela cumpra, sob pena de levar à rescisão. O Ministério Público será nosso parceiro e vamos dar mais ferramentas à agência reguladora, que faz um trabalho bom, mas não tem estrutura para fazer a fiscalização. A agência tem uma pequena quantidade de funcionários cedidos pela Prefeitura. Vamos ceder quantos funcionários forem necessários para a fiscalização. E temos um grande desafio porque, nos próximos quatro anos, vamos perder o subsídio que foi implementado lá atrás e que gira em torno de 20%. Se já temos a quarta água mais cara, com a perda desse subsídio podemos ter, infelizmente, a água mais cara do Brasil.


O senhor propõe reduzir o número de secretarias. Atualmente, são 15. Quais o senhor cogita extinguir?

Nós vamos fazer um grande plano de reestruturação. A Comunicação, com certeza, vamos extinguir. Podemos fazer a junção da Administração com o Planejamento ou com a Fazenda. E depois, estrategicamente, vamos pensar na redução de mais uma ou duas, sem prometer. Até porque precisamos entender exatamente cada pasta, como ficaram, porque ao longo desse governo foram feitas muitas alterações dentro das secretarias.


O seu plano também cita políticas de atração de investimentos. Como tornar Santa Cruz atrativa para investidores?

A primeira forma de atrair investimentos é estar aberto para receber empresários. O César Cechinato fez um grande trabalho junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, só não trouxe mais empresas porque não deu mais tempo e o prefeito, de certa forma, não cooperava, porque às vezes as pessoas querem vir falar com o prefeito. E ele não recebeu empresários, não recebeu investidores. Precisamos mostrar Santa Cruz para o mundo. Precisamos ter um marketing melhor nas ferramentas digitais, como Facebook, Instagram, YouTube. E também ajudar os pequenos empreendedores a crescerem. O turismo é uma boa forma de atrair investimentos. Muitas vezes, o empreendedor precisa de um empurrãozinho e o Município pode fazer isso através de política pública e desburocratização. As empresas procuram cidades com sistemas mais simples e rápidos. Também pretendemos construir um Berçário Industrial e um Berçário da Alimentação. Temos vários empreendedores que não conseguem se legalizar porque não conseguem construir uma cozinha. Também vamos legalizar os food trucks, trabalhamos quatro anos na Câmara por isso, mas não foi possível.

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E o que senhor pensa a respeito de incentivos fiscais?

Vejo que o incentivo fiscal às vezes é muito importante. Mas tem que ver, dentro da legalidade, o que o Município pode. Sabemos que às vezes a concessão de um terreno ou uma área é uma forma de incentivar as empresas, mas dentro do ISS não conseguimos mexer muito, porque há uma tabela fixa que não há como reduzir. Vamos olhar para áreas a fim de trazer novos distritos industriais para Santa Cruz. Queremos levar pequenos distritos industriais para áreas onde a população vem crescendo muito, como Linha Santa Cruz e João Alves, que são distantes do atual Distrito Industrial. Ir trabalhar de bicicleta ou a pé é o sonho de qualquer brasileiro.


Mas isso não exigirá alteração no Plano Diretor? Hoje são restritas as áreas onde é permitido instalar uma indústria…

É, mas serão indústrias de baixo impacto. Pequenas indústrias que geram riqueza sem impactar no meio ambiente. Então, vejo que conseguimos fazer essas alterações, até porque os bairros novos estão querendo.

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O senhor, enquanto vereador, criticou financiamentos contratados pelo atual governo. Como viabilizar investimentos sem empréstimos?

Critiquei, sim, diversos financiamentos, mas por olhar os juros. O juro é que é o problema, não o financiamento. Um juro de 11% ao ano é quase de agiota. Lá atrás, quando eram feitos financiamentos, o juro era de 2% ou 3%. Esses financiamentos atuais são ruins porque o juro é muito alto. Quanto às obras que eles vão trazer para a população, é indiscutível, são obras importantes. Mas nós temos as portas em Brasília, vamos aos ministérios junto com o nosso deputado Marcelo Moraes tentar trazer financiamentos a baixo custo. Se não conseguirmos, enfim, vamos ter que encontrar outro modelo. Mas Brasília tem dinheiro e, através das emendas e de bons projetos, vamos conseguir. Desse financiamento de R$ 59 milhões, vamos pagar R$ 7 milhões de juros só no ano que vem. Só com juro poderíamos estar construindo 14 postos de saúde.


Que tipo de políticas podem ser implementadas para promover a diversificação econômica?

Esse é o grande debate. Vamos pensar Santa Cruz para 50 ou cem anos, com um planejamento estratégico. Não somos nós que vamos impor isso, mas temos ideias. O turismo passa na nossa frente. Sou uma alma que vive do turismo, hoje meu negócio depende do turista e ele passa aqui na frente de Santa Cruz, mas não chega. O que vemos é que Santa Cruz não recebe esses turistas. Estamos a 150 quilômetros de 2 milhões de habitantes que podem vir para cá fazer turismo. O Vale Cervejeiro e Gastronômico é uma de nossas metas, porque aqui temos grandes cervejarias e a gastronomia é farta, boa e barata. Além disso, temos uma posição logística privilegiada, podemos ser um polo logístico. E também na questão da agricultura. Hoje não conseguimos produzir tudo o que consumimos, então precisamos incentivar o nosso agricultor através de apoio técnico e criando novas agroindústrias. E precisamos fomentar o polo tecnológico, seremos parceiros das universidades para isso.


O senhor propõe a criação de um Conventions & Visitors Bureau. Como, de fato, fomentar o turismo em Santa Cruz?

Precisamos reativar o Conselho Municipal de Turismo. Ele foi recriado, mas precisa ser ouvido. Temos no Estado exemplos de municípios que souberam fazer turismo. O Conventions Bureau é uma de nossas ideias para criar grandes eventos através de uma entidade. O Centro de Eventos também é uma de nossas metas, ainda não sabemos se vai sair este ano ou não, mas pensamos que a iniciativa privada pode ser parceira. Temos a área do Daer para buscar de volta, a Escola Murilo Braga também. E temos o Autódromo e o Parque de Eventos, que estão esquecidos por este governo e precisam ser revitalizados. Precisamos investir no Parque da Oktober, e as praças também precisam de uma grande revitalização.

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Como seria o Vale Cervejeiro?

Temos diversas cervejarias no nosso município, mas muitas não têm prédio próprio. A gente cederia uma área para cada cervejaria, dentro de um termo de cessão de uso, com possibilidade de compra ou doação, e a empresa instalaria ali a sua produção. E aí poderíamos atrair turistas, através da plantação de lúpulo, já temos a Escola Família Agrícola que pode auxiliar. Então poderemos ter, no estilo do Vale dos Vinhedos, um Vale Cervejeiro. Essa é nossa ideia. E também construir uma grande cozinha para os cervejeiros artesanais, que produzem em volume menor e não conseguem ter um local específico para produção. Também é um compromisso nosso colocar mais espaços na Oktoberfest para cervejeiros locais. A cerveja pode ser uma grande forma de geração de empregos e atração de turistas e investimentos.


O senhor se opôs à Lei dos Vales e recentemente falou em uma engenharia financeira para compensar as perdas dos servidores. Qual é a sua ideia?

Esse foi um projeto que veio para a Câmara a toque de caixa, sem debate, penalizando os bons servidores. Nós tínhamos algumas dezenas de servidores que tinham um grande número de atestados, mas foi generalizado, todos foram colocados na vala comum. E o governo não teve diálogo. Não podemos penalizar todos os servidores por alguns poucos. Esse vale-alimentação foi criado lá atrás em função do salário da Prefeitura ser muito baixo e, em muitos casos, ele é a metade do salário do servidor. Essa retirada nas férias impacta muito, principalmente para quem ganha menos. Sugerimos que, se o TCE apontou, fosse dividido o valor das férias em 11 meses. E queremos, por meio do diálogo, repor essas perdas.


E o senhor se compromete em conceder ganho real aos servidores, bem como em regulamentar o piso dos professores?

O piso dos professores, sim. Vamos regulamentar até porque os professores vão ganhar na Justiça esses três ou quatro meses que o governo deixa de pagar. Isso só está gerando uma dívida para os próximos governos. Quanto à reposição inflacionária, com certeza, não tem como o servidor ficar sem a inflação. A questão de ganho real, vamos ter que ver nas finanças do Município se há possibilidade ou não. Mas reduzindo CCs e secretarias, com certeza vai sobrar dinheiro para isso. E também corrigir algumas injustiças que foram cometidas com algumas classes.


Qual sua prioridade para a saúde?

Precisamos desburocratizar a nossa saúde. É muito carimbo, muito papel, temos que torná-la mais eficiente para que a população consiga ter um atendimento mais ágil. Vamos buscar, junto com os prefeitos da região, o aumento do teto MAC, que é o teto dos gastos das cirurgias eletivas e exames. Outras regiões já conseguiram. Precisamos nos unir e fazer uma grande caminhada a Brasília. Só a traumatologia tinha, uns meses atrás, 1.250 pessoas esperando uma consulta. A fila da traumato hoje já está em dez anos. Vamos liderar essa ida a Brasília para buscar mais recursos e mais especialidades. A Unisc será grande parceira nisso, porque já tem um curso de Medicina.

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Santa Cruz não atingiu as metas dos anos finais do Ensino Fundamental no Ideb. Como avançar nesses indicadores?

Qualificando ainda mais o nosso professor, que já é bom. O professor entra no serviço público e fica 20, 30, 40 anos até se aposentar, então precisamos investir mais. Precisamos dar possibilidade para que o professor aprenda mais, se qualifique, e aí vamos melhorar o ensino na nossa cidade. Não se faz educação só com tinta e pincel. Esse governo reformou muitas escolas mas, como não atingiu as metas, não conseguiu melhorar a educação. O Ideb não acompanhou o PIB de Santa Cruz. E temos que buscar de novo bons projetos para o turno inverso. Se não conseguirmos implantar turno integral em todas as escolas, em algumas, mas pelo menos o turno inverso, que seja um complemento para o aluno fazer reforço e também atividades de música, esportes, línguas. Precisamos também implementar o empreendedorismo nas escolas e a escola cívico-militar, que é uma de nossas metas.


O senhor fala em revisar a atual concessão do transporte urbano. Como evitar um colapso no serviço?

Hoje não está bom para ninguém. O ônibus não está satisfeito, o táxi não está satisfeito, o aplicativo não está satisfeito, a van não está satisfeita, o ciclista não está satisfeito. Precisamos trazer todos para o diálogo e tentar resolver o problema do transporte como um todo. Fala-se muito de subsídio para o transporte coletivo. É algo que precisamos ver. São Paulo subsidia muito, para reduzir o congestionamento nas ruas. De onde vamos tirar esse recurso? Bom, também vamos ter que sentar e fazer esse debate, porque as ruas de Santa Cruz não sustentam mais tantos veículos. Fala-se hoje que, se nada mudar, a passagem vai a R$ 11,00. Isso é algo que nos assusta e muito. Ninguém mais vai andar de ônibus por R$ 11,00. Sem diálogo, daqui a pouco o transporte vai quebrar.


O senhor criticou a lei que regulamentou os aplicativos de transporte. Como vai lidar com isso, se for eleito?

Essa lei veio duas vezes para a Câmara e nas duas vezes veio com falhas. Eu falava que é uma lei para gringo ver. Foi criada só para dizer que existe uma lei, porque não tem como ser aplicada. O Município quer regulamentar coisas que não pode regulamentar. Hoje, uma empresa de aplicativo não consegue se regularizar em Santa Cruz. A população quer os aplicativos. De certa forma, atrapalharam a vida dos táxis e do transporte coletivo, mas é uma forma inteligente de se locomover. O mundo inteiro está com os aplicativos, não temos como andar contra. Tem negócio para todas as modalidades. E vejo que a bicicleta em Santa Cruz precisa ser incentivada. Hoje não temos nenhum estacionamento seguro para bicicletas. Queremos fazer isso por meio de parcerias público-privadas.


De que forma o Município pode contribuir mais para a segurança pública?

Precisamos utilizar melhor a Guarda Municipal. Não precisamos da Guarda para cuidar de classe e cadeira. Precisamos da Guarda atuante nas ruas, e ela quer estar atuante. O Município precisa achar alternativas, através de diálogo, para que a Guarda esteja mais na rua, fazendo trabalho de apoio à Brigada Militar. Faremos uma grande reestruturação da Guarda Municipal para que ela esteja mais presente nos bairros e no Centro. E precisamos achar uma forma de a Guarda também atuar na patrulha do interior.


A Guarda, então, não deve se restringir à proteção do patrimônio municipal?

O patrimônio é a grande função. Mas enxergamos que hoje a tecnologia pode auxiliar a Guarda. Com uma câmera de segurança, ou duas, três ou cinco, um guarda municipal somente pode monitorar quatro ou cinco lugares.


Como melhorar a infraestrutura na zona rural e de onde tirar recursos para isso?

Precisamos ir atrás de parcerias. Precisamos levar internet e sinal de celular ao interior, através de um bom diálogo com as operadoras de telefonia móvel e os provedores de internet. O Município tem algumas áreas, e os agricultores podem ceder áreas para construção de torres. Muitas vezes, o mais caro para a empresa é alugar ou comprar um local para instalar uma torre. Também precisamos de mais redes hídricas, melhorias nos reservatórios e também a questão da energia elétrica, por meio de um bom relacionamento com a RGE Sul. E, se precisar, o Município ajuda a custear esses investimentos.


Santa Cruz aprovou uma lei que prevê reserva de vagas para pessoas negras em concursos. O senhor defendeu que as cotas fossem sociais e não raciais. Na condição de prefeito, qual vai ser sua posição?

Eu entendia que a cota social era a melhor alternativa, mas a cota racial venceu e a gente respeita a democracia. Nós entendíamos que a cota deveria ser no estudo e não no serviço público. Porque o serviço público é igual para todos, qualquer pessoa pode entrar e ter a melhor nota, desde que tenha uma qualidade de educação igual. Na educação defendo, sim, as cotas raciais. É muito difícil para nós, de cor branca, legislar sobre isso, porque não estamos no lugar do negro. Naquele momento, optamos pela cota social, mas vamos respeitar. E vamos ter uma coordenadoria de igualdade dentro do governo.


Qual vai ser o papel do vice no seu governo?

O vice será importantíssimo, até pela qualificação do César Cechinato, que tem uma larga experiência tanto no setor público quanto no setor privado. Ele será um grande articulador e um grande conselheiro. Não definimos se vai ocupar uma secretaria ou não, mas com certeza, se optar por ocupar, será uma secretaria que vai se desenvolver muito. É um cara com ótimos contatos e vai atrair investimentos para Santa Cruz.

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Ouça o podcast com a entrevista completa:

A série de entrevistas

A menos de um mês da eleição municipal, a Gazeta do Sul veicula desde essa segunda-feira, 19, uma nova série de entrevistas com os sete candidatos a prefeito de Santa Cruz. Os prefeituráveis conversaram com a reportagem ao longo da semana e foram questionados sobre temas como economia, gestão fiscal, funcionalismo, saúde, educação, segurança, turismo, desenvolvimento rural, transporte coletivo urbano e saneamento, entre outros. Além da versão em texto, também será possível ouvir as entrevistas em podcast no Portal Gaz e nas plataformas de streaming.

Conforme definido em sorteio, a ordem de publicação será a seguinte:

Dia 19/10: Jaqueline Marques (PSD)
Dia 20/10: Alex Knak (MDB)
Dia 21/10: Helena Hermany (PP)
Dia 22/10: Mathias Bertram (PTB)
Dia 23/10: Carlos Eurico Pereira (Novo)
Dia 26/10: Frederico de Barros (PT)
Dia 27/10: Irton Marx (Solidariedade)

LEIA TODAS AS REPORTAGENS DA SÉRIE
1. “Santa Cruz do Sul tem tudo para ser um polo turístico”, diz Jaqueline Marques
2. “Nós temos que priorizar o que dá resultado”, diz Alex Knak

3. “Tenho muito orgulho da minha família”, diz Helena Hermany
4. “Vamos exigir que a Corsan cumpra o contrato”, diz Mathias Bertram
5. “Não podemos seguir correndo com os empresários”, diz Carlos Eurico Pereira
6. “É fundamental priorizar a economia local”, diz Frederico de Barros
7. “O Estado está acompanhando as eleições de Santa Cruz”, diz Irton Marx

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