Com muita história e tradição, o Xavante foi rebaixado à Série D do Campeonato Brasileiro. Infelizmente, é a confirmação da falta de gestão profissional. Uma sucessão de equívocos dos dirigentes trouxe o clube para esse momento triste e desconfortável à fanática torcida. Sem estrutura mínima, equilíbrio financeiro e planejamento estratégico, figurar nas divisões do futebol nacional será sempre casual ou passageiro.

Vale o exemplo

Não acho errôneo pegar o Brasil e comparar com a realidade da nossa dupla Ave-Cruz, salvo situações fundamentais como torcida, sócios e receita. O Avenida, retornando à Série A, não tem estádio e CT aptos. Vale o mesmo, praticamente, ao Santa Cruz. Criar essas condições mínimas e necessárias é o caminho mais correto para fincar permanência na elite do futebol gaúcho e depois buscar voos mais altos. Aqui no Estado, o Ypiranga de Erechim é o melhor exemplo de organização e estrutura.

Que pobreza

Já escrevi neste espaço que dificilmente teremos mudanças no G-4 até o final da competição. Me apego no fato da falta de qualidade técnica da grande maioria dos 20 clubes da Série B. No caso específico do Grêmio, que vai subir, a preocupação é com o tamanho da reforma necessária para enfrentar a Série A em 2023. Tudo sob nova direção.

Crise conjugal

O Inter tem só o Brasileirão até o fim da temporada. O Colorado vive uma crise de relacionamento, envolvendo principalmente Edenilson e Taison, teoricamente os mais expoentes do grupo. Acho muito difícil a permanência de ambos no Beira-Rio no ano que vem, a menos que o Inter volte a ser protagonista no Brasileirão, o que eu considero difícil. Boa semana a todos.

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